"Solidão que corrói!"
A multidão pode estar em volta
Mas, o pensamento voa e salta
Como borboleta em pirueta
E as ideias dispersas, em tropel!
Como folhas ao vento na canaleta
Soltas como rodopia um corcel!
Solidão! A ausência da felicidade
A impossível procura da Unidade!
O clamor desse silêncio interior
Sempre pungente, estridente
Mesmos ruídos provocam dor
Ferindo, dilacerando teu clamor!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 14/12/2018