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O que tens de diferente,tens de bonito!

Meu Diário
13/07/2018 22h41
"Somos propriamente bons ou ruins!"

 





"Somos propriamente bons ou ruins!"



 



 



Em todo ser humano existe uma parcela de conhecimento, e outra de ignorância.O ser humano é composto de dualidades contraditórias que, frequentemente, o colocam em conflito diante das incógnitas da Vida.



Portanto, seria razoável definir todo ser humano como bom e mau ao mesmo tempo. Com a intensidade variando de um indivíduo pra outro.



Mas, a questão é; se o mundo hoje é reflexo de uma humanidade muito mais provida de maldade que de bondade, talvez não seja pelo fato de existirem pessoas absolutamente ruins dominando as boas; mas pelo fato de o lado ruim de cada um vencer com mais frequência.



A vida que se leva e as motivações, no caso, conduziriam muito mais o indivíduo ao lado maldoso que ao lado bondoso. O sujeito feliz, ou satisfeito, jamais teria motivo para propagar a maldade. Mas, o infeliz certamente já o tem.



Se a insatisfação e a infelicidade reinam no Mundo onde vivemos, é porque há algo errado na nossa forma de viver/entender a vida.Agora, se a vida parece ser má com a maioria das pessoas, e se, ser individual(sem se comprometer com o bem estar do próximo) parece compensar, tem-se não só os estímulo necessário, como o próprio consentimento cultural de que vale a pena ser mau, pelo menos às vezes, ou quase sempre, em detrimento do ''bem estar próprio''.



Resumindo, acredito que os nossos traços culturais(individualismo ao extremo, por exemplo) estimulam um comportamento mais destrutivo que construtivo, mas porque aprendemos.



Não, porque somos propriamente bons ou ruins. Mas devido ao fato de, na maioria das vezes, sermos mais ruins uns aos outros do que bons por não sabermos conviver em sociedade, como um grupo, como uma só espécie.



Enquanto tudo girar em torno de valores que tornam a maledicência mais lucrativa do que a benevolência, o lado mau, ou destrutivo (de cada um) irá sempre ''berrar mais alto''. Mas se de alguma forma, o lado bom fosse mais estimulado, poderia ser diferente!



Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 13/07/2018 às 22h41



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