Cosmogonia: A criação do Universo (por Hesíodo)
o Caos
A cosmogonia grega, segundo Hesíodo, desenvolve-se, ciclicamente, de baixo para cima, das trevas para a luz.
Primeiro era o Caos (vazio primordial, vale profundo, espaço incomensurável), matéria eterna, informe, rudimentar, mas dotada de energia prolífica).
Depois surgiu a Terra (Gaia) – como eterna moradia para os deuses no Olimpo e no Tártaro (habitação profunda) e, simultaneamente, Eros (o Amor – a força do desejo).
Gaia (ou Géia) - a Terra
Nyx - anoite
Hemera
Do Caos rebentam a Noite (Nyx) e Erebos (a escuridão profunda).
A Noite dá à luz, fecundada por Erebos, ao Dia (Hemera) e o Éter.
A Terra (Gaia) dá à luz ao Céu (Urano), Montes e Pontos (mares).
Com ele, ela cria os Titãs (Oceano, Ceos, Crio, Hiperión, Jápeto e Cronos) e as Titãnidas (Téia, Réia, Mnemósina, Febe e Tétis); entretanto Urano não lhes permitia sair do seio da Terra.
ciclope
Hecatônquiros
Após os Titãs e Titânidas, Urano e Gaia geraram os Ciclopes (que tinham um só olho no meio da testa) e os Hecatônquiros (Monstros de cem braços e de cinquenta cabeças).
Os deuses criam, um após o outro, 5 “raças de homens.