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16/09/2018 00h14
"Alexandre Pires sofre de exaustão muscular!"

 

 

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"Alexandre Pires sofre de exaustão muscular !"

 

Dor, ansiedade e euforia: o primeiro dia na academia, depois de um longo período de sedentarismo, é, de fato, uma mistura de sensações. Com o corpo perfeito em mente, as cargas parecem até mais leves, as séries, mais curtas e, ao final do exercício, a recompensa - uma "deliciosa" dorzinha que indica que os exercícios já começaram a fazer efeito.

Se você se identificou com essa situação, saiba que muita gente também se sente assim e, o que parecia uma simples dorzinha, pode se tornar um problema. O caso mais recente foi o do cantor Alexandre Pires, que chegou a ser internado em um hospital em Uberlândia, Minas Gerais,  com quadros de desidratação e exaustão muscular.

De acordo com a assessoria de imprensa do cantor, Alexandre estava sem fazer exercícios há algum tempo. Depois de desgastar os músculos em atividades intensas, acabou sentindo dores por vários dias e, por isso, decidiu buscar um médico.

Procurar orientação médica com a persistência da dor é o caminho certo, mas não é bem o que a maioria das pessoas fazem, segundo indica Jairo Diogenes, coordenador técnico da rede de estúdios de treinamento personalizado Fitness Together. "A ideia de que sentir dor é normal é um mito. O natural é não sentir dor, pois isso é um sinal do organismo dizendo que algo está errado."

As principais causas da exaustão são o exagero nos exercícios - tanto para quem está voltando para malhação depois de muito tempo parado, quanto para os que já estão na ativa, mas pegando pesado. "Quando treinamos demais, o corpo precisa de um tempo para se recuperar, o que chamamos de 'compensação muscular', que leva em média 48h."

Isso explica porque a maioria dos treinos elaborados pelos professores de academia alterna dois grupos musculares - para que, ainda que a pessoa vá todo dia para a academia, não sobrecarregue os músculos. "A força muscular acontece por meio de um estímulo do cérebro, que ativa as chamadas 'unidades motoras', responsáveis pelas contrações musculares. Normalmente, o corpo já está acostumado a um padrão de estímulos, utilizados em atividades normais. Quando se inicia um treino, os neurônios recrutam mais unidades motoras, por isso é preciso dar o descanso adequado para o corpo."

O ideal, segundo ele, é presentear-se com a chamada "supercompensação", que combina vários elementos. Entre eles, uma boa noite de sono, alimentação adequada e o tempo necessário para voltar a exercitar este mesmo grupo muscular.

Dorzinha ou lesão?
Apesar de a dor muscular parecer algo simples, ela pode evoluir para consequências mais graves, segundo Carlos Cezar Grecco, supervisor técnico da academia Runner. "As consequências podem variar desde dores musculares localizadas, até febre ou lesões mais sérias."

Para diferenciar uma simples dor de algo mais grave, é preciso estar atento aos sinais do corpo. "Os principais indicadores de exageros são dores musculares muito intensas após os treinos e a dificuldade da realização dos exercícios de forma correta - o popular 'roubar nos exercícios'", explica Grecco.

Diogenes lista, como fatores de atenção, o cansaço muscular e a dificuldade de locomoção, além das lesões musculares que, segundo ele, são mais difíceis de se identificar. "Normalmente, ela se confunde com a dor. Se o incômodo persistir por mais de três dias, é recomendável que a pessoa procure um médico". Segundo ele, o tratamento de um modo geral combina fisioterapia e remédios antiinflamatórios.

De volta aos trabalhos
Quem sofre uma exaustão muscular precisa ter cautela ao voltar para malhação. Segundo Grecco, na maioria dos casos, o repouso e a mudança para treinos menos intensos pode resolver o problema.

Fonte:IG


Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 16/09/2018 às 00h14



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