Desde as perfurações na orelha até no septo, o uso de piercing ultrapassa milênios e é costume de diversos tribos em todo o mundo. Para muitos grupos o uso de piercing é um tipo de expressão cultural extremamente importante e faz parte até mesmo de cerimônias de casamento.
As pessoas não imaginavam que os egípcios antigos se interessavam por piercings. Otzi é a múmia mais antiga já encontrada, e ele viveu por volta de 3.300 aC, cerca de 2.000 anos antes de King Tut, outra múmia que também tinha as orelhas furadas. Otzi tinha perfurações da orelha de cerca de 7-11mm. Além do Antigo Egito, as perfurações também faziam sucesso na Roma Antiga, sendo Júlio César um dos adeptos.
Os brincos não eram apenas para pessoas ricas ou membros da realeza. Muitos marinheiros perfuraram seus ouvidos para que os brincos fossem retirados e penhorados para o seu funeral. Além disso, algumas tribos primitivas acreditavam ter orelhas furadas pois eles acreditavam que poderia protege-las contra o Diabo. De acordo com suas crenças o metal poderia afastar o Diabo de falar através dos ouvidos.