"Aromas adocicados do Ar!"
Este tempo louco que nada poupa
Traz longos lampejos de tristeza
Porém,Deus dá o frio e toda roupa
Pra quem anda vestido de incerteza!
Com arrepios de frio eu estremeço
Tem cheiro de fumo de lareira acesa
Os sonhos em labaredas de recomeço
Em tudo agora apenas sente beleza!
As chamas batendo no rosto tão alheio
Contradiz com aromas adocicados do ar
Enquanto dormem remexem travesseiros!
Viajando mais uma nuvem e se espraia
E eu me debato neste meu Mar agitado
Pois, a Alma de criança é puro devaneio!