Como um passarinho que se refugia
Na solidão da floresta quase morta
Por trás do frio que ultrapassa o Dia
Quero refugiar-me abra-me tua porta!
Faz um intenso frio um frio que dói
Não é o frio a mexer c'a veia aorta?
Contigo à beira da lareira frio não corrói
Frio vai embora ao calor jamais suporta!
Mas, tu não vieste abrir a tua porta
Ouvir minha dor isso não te importa
Dor da saudade que supera o frio que corta!
Desgraça de frio que essa Estação comporta
Saí, então como quem tudo n"Alma exorta
Falando baixinho:estou aqui não estou morta!