"Povo brasileiro"
Quando falamos em povo brasileiro devemos destacar aqueles menos privilegiados e que não temem a própria sorte nesse país de desvairados,despreparados, desnutridos, desempregados,desclassificados e além disso desinteressados.Parece mentira.O Natal e o fim do ano se aproximam e com eles o chamamento da mídia para se arregalarem de tanto comprar,sem deixar de fazer uma alusão ao famigerado cartão de crédito.A maioria pensa e age:ah, as compras são pagas pelo cartão! Pois é, esses desmiolados assim que o sonho acaba vem as cobranças e o dinheiro mal deu para pagar a primeira parcela. E daí? Janeiro, primeiro mês do ano, já vem carregado de dissabores, angústia e endividamento. Esses abobados, em vez de comprarem o essencial para as festas e deixarem o suplérfluo para a abertura das promoções que são logo no final de janeiro, inicio de fevereiro, querem é aparecer.Comprar o que podem e o que não podem. As donas dos cartões, as financeiras, dão risada por encontrarem tantos imbecis, adeptos do comprar compulsivo! Muitos pobres assalariados, isto é, com o salário mínimo,têm nove, dez cartões! Pode? Eu não tenho nada a ver com isso,não é? Mas o que me faz discorrer sobre esse assunto é que, às vezes, por falta de um lembrete de quem pensa um pouco mais, minimizaria os dissabores que surgirão nos primeiros dias do ano tão sonhado com saúde, paz e esperança, sem falar do dinheiro no bolso! Que dinheiro? Se foi gasto até o que não foi ganho ainda? Até quando o brasileiro vai agir levado pela idéia do outro sem se preocupar com a vida levada à sério?Sem planejar, ter um cronograma de vida, comprar sim, mas sempre deixando uma pequena reserva, para uma emergência, principalmente nos dias atuais onde os pobres estão morrendo à míngua?É bom mudar de opinião, dar um novo sentido as comemorações de Natal e final de Ano,momentos para se pensar não em comilança nem exageros de presentes, roupas brancas, pagas caro para exibir algo do lado de fora pois os pedidos saem diretamente da Alma e não desejam ostentar nada, apenas que esses desejos sejam para melhorar o “eu” e o “outro”, pois vivemos em conjunto numa sociedade ainda sem muita determinação!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 13/12/2010
Alterado em 20/11/2015