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O que tens de diferente,tens de bonito!

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"Comentário sobre "A razão de viver!"

Jamais podemos avaliar o outro pela aparência! Tudo o que ele traz oculto em sua mente, em seu coração,muitas vezes deixam aquele que o avalia boquiaberto porque as aparências realmente enganam. Ao ler a mensagem abaixo confirmei minha convicção de que mesmo ao final da vida ainda resta um sopro de esperança,esperança esta que será o novo passo para uma vida melhor no andar superior como afirmamos para minimizar a ideia que temos sobre a morte e o que nos espera do outro lado! Esse poema nos mostra as facetas da vida,o início e o fim de uma vida de um ser humano que não deixa de lutar pelos seus ideais e mesmo chegando ao fim de um ciclo ainda encontra forças para reagir e tentar driblar a passagem!
Quando um velho homem morreu na enfermaria de geriatria de um lar de idosos em uma cidade do interior da Austrália, acreditava-se que ele não tinha mais nada de qualquer valor.
Mais tarde, quando as enfermeiras estavam olhando seus poucos pertences, encontraram este poema. A sua qualidade e conteúdo impressionaram tanto a equipe que cópias foram feitas e distribuídas para cada enfermeira no hospital.
Uma enfermeira levou uma cópia para Melbourne... O único legado do velho homem para a posteridade já apareceu nas edições de Natal de revistas em todo o país e figura nas revistas de Saúde Mental. Uma apresentação de slides também foi feita com base em seu simples, mas eloquente poema.
E esse velho homem, com nada para dar ao mundo, é agora o autor deste poema "anônimo".
VELHO RANZINZA...
O que vocês veem enfermeiros?... O que vocês veem?
O que vocês estão pensando... Quando estão olhando para mim?
Um homem casmurro,... Não muito sábio,
Incerto de hábito… de olhos distantes?
Quem goteja sua comida... E não faz qualquer comentário.
Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!”
Quem parece não perceber... As coisas que você faz.
E sempre está perdendo... Uma meia ou sapato?
Quem, resistindo ou não... Permite-lhe fazer como quiser,
Com o banho e a alimentação... O dia inteiro para preencher?
É nisso que você está pensando?... É isso... O que você vê?
Então abra seus olhos, enfermeiro... Você não está olhando para mim.
Vou lhe contar quem eu sou... Como continuo, ainda, sentado aqui,
Conforme posso fazer ao seu comando,... Como comer à sua vontade.
Eu sou uma pequena criança de dez anos... Com um pai e uma mãe,
Irmãos e irmãs... Que se amam
Um rapaz de dezesseis... Com asas nos pés
Sonhando que breve... Uma amante ele vai encontrar.
Um noivo logo aos vinte... Meu coração dá um salto.
Lembrando os votos... Que eu prometi manter.
Aos vinte e cinco, agora... Tenho minha própria juventude.
Quem precisa de mim para guiar... E um lar seguro feliz.
Um homem de trinta... Minha juventude agora cresceu rápido,
Ligados um ao outro... Com os laços que devem durar.
Aos quarenta, meus filhos pequenos... Cresceram e se foram,
Mas a minha mulher está ao meu lado... Para ver que eu não lamento.
Aos cinquenta anos, mais uma vez,... Bebês brincam no meu joelho,
Mais uma vez, conhecemos as crianças... Minha única amada e eu.
Dias sombrios estão sobre mim... Minha mulher agora está morta.
Eu olho para o futuro... Tremo de pavor.
Pois meus jovens estão todos criados... Da sua própria juventude.
E eu penso nos anos... E no amor que eu conheci.
Eu sou agora um velho homem... E a natureza é cruel.
É piada para fazer a velhice... Parecer uma tolice.
O corpo, ele se desintegra... Graça e vigor partem.
Existe agora uma pedra... Onde uma vez eu tive um coração.
Mas dentro desta velha carcaça... Um jovem ainda habita,
E agora e de novo... Meu maltratado coração incha
Lembro as alegrias... Eu me lembro da dor.
E eu estou amando e vivendo... A vida outra vez.
Eu acho que os anos, muito poucos... Foram embora muito rápido.
E aceitar o fato gritante... Que nada pode durar.
Então abram seus olhos, pessoas... Abram e vejam.
Não um homem casmurro.
Olhe mais perto... Veja... A MIM!
Lembre-se este poema da próxima vez que encontrar uma pessoa mais velha que poderá deixar de lado sem olhar para a alma jovem dentro dela... Vamos todos, um dia, estar lá, também! As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!
Maria Augusta da Silva Caliari e Pesquisa via Google-Internet-Forum Espirita.net
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 03/03/2013
Alterado em 12/12/2015


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