!Assassinatos de Papas no início da Era Cristã"
O momento é para fazermos uma retrospectiva e analisar tudo o que possa ser analisado sobre os acontecimentos que marcaram época, mas que nós não tivemos conhecimento por não termos interesse até, e porque nossos pais nos incutiram uma crença maravilhosa em Deus, o mais importante em tudo isso! Nada abala nossa fé, mesmo porque os representantes da Igreja não passam de seres humanos e portanto podem fraquejar e não temos o direito de julgar apenas tentar entender,não é? Em um estudo me deparei com o livro da autora Brenda Ralph Lews- Editora Europa(aqui no Brasil),que é pura investigação sobre a "História Secreta dos Papas", de onde retirei o exposto acima via Google.Do qual alguns desses representantes da Igreja estão na berlinda para nosso pesar!
Papa João XII (955 – 964): 130° papa eleito em 16 de Dezembro de 955 (sucessor de Agapito II). Possuidor do título de morte mais estranha de um papa. É filho do Príncipe Alberico II, que fez com que ele se tornasse papa. Ademais, foi durante seu pontificado que a Igreja Católica tornou-se suscetível ao poder político (fato que não concordo muito, tendo em vista as histórias de muitos papas descritas acima), promovendo a venda de cargos eclesiásticos (a chamada simonia). João XII é descrito como libertino, criminoso e sanguinário, tendo comportamento totalmente inadequado para o sagrado posto que ocupou. Segue descrição retirada do livro A História Secreta dos Papas, de Brenda Ralph Lewis (disponível no Brasil pela Editora Europa):
"Dormiu com as prostitutas de seu pai e chegou ao cúmulo de manter relações com sua própria mãe. João XII também presenteava suas amantes com cálices de ouro, verdadeiras relíquias sagradas da igreja de São Pedro. Ele ainda cegou um cardeal e castrou outro, causando sua morte. Apoderava-se das oferendas feitas pelos peregrinos para apostar em jogos. Nessas seções de jogatina, o próprio papa costumava evocar os deuses pagãos para ter sorte ao arremessar os dados. As mulheres eram advertidas a se manterem longe de São João de Latrão, ou de qualquer outro lugar frequentado pelo papa, pois ele estava sempre a procura de novas conquistas. Após pouco tempo, os romanos estavam tão furiosos com tais atitudes que o papa começou a temer por sua vida. Sendo assim, resolveu saquear a igreja de São Pedro e fugir para Tívoli, a 27 quilômetros de Roma.
João XII estava causando tanto estrago ao papado e ao Vaticano, superando os crimes e pecados de seus antecessores, que um sínodo especial foi convocado. Todos os bispos italianos, 16 cardeais e outros prelados (alguns alemães), reuniram-se para decidir o que fazer com o devasso pontífice. Convocaram testemunhas e ouviram evidências sob juramento. Então, fizeram uma lista que adicionava ainda mais acusações às informações bizarras e assustadoras que já possuíam sobre João. Algumas delas foram descritas em uma carta escrita a João pelo Imperador do Sacro Império Romano, Otto I da Saxônia:
O papa João, ainda no exílio em Tívoli, respondeu a Otto em termos ameaçadores que aterrorizaram Roma. Caso o sínodo o depusesse, ameaçou excomungar todos os envolvidos, e assim não poderiam celebrar missas ou conduzir uma ordenação. Em termos cristãos, esse é o pior castigo que um papa pode dar, pois a excomunhão significa estar fora da igreja, perdendo sua proteção e arriscando o espírito imortal.
A Vingança de João XII: O imperador Otto não se curvou à ameaça de excomunhão do papa e o depôs, colocando em seu lugar o papa Leão VIII sem que João soubesse. Quando retornou a Roma, em 963 D.C., sua vingança foi infinitamente pior que sua ameaça. João XII depôs o papa Leão e, ao invés da excomunhão, executou e mutilou todos os que fizeram parte do sínodo. Um bispo teve a pele arrancada, um cardeal teve o nariz e dois dedos cortados e a língua arrancada, e 63 membros do clero e da nobreza romana foram decapitados. Na noite de 14 de maio de 964, parece que todas as rezas implorando a morte de João XII foram ouvidas. Segundo a descrição do bispo João Crescêncio de Protus: "enquanto estava tendo relações sujas e ilícitas com uma matrona romana, o papa foi surpreendido pelo marido de sua amante em pleno ato. O enfurecido traído esmagou seu crânio com um martelo e, finalmente, entregou a indigna alma do papa João XII a Satã".
Maria Augusta da Silva Caliari e Pesquisa via Google-Internet-Forum Espirita.net
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 09/03/2013
Alterado em 12/12/2015