"Julgamento de valores"
Por mais que estejamos sempre refletindo,tirando conclusões sobre os mistérios que envolvem a alma humana e por que não de todos os seres viventes,ou seres sencientes temos sempre algo que é mais forte do que nós e,às vezes agimos não conforme a razão,mas a emoção fala mais alto e, por isso, cometemos loucuras!Essas loucuras à medida que voltamos ao nosso senso- (ato de raciocinar, de apreciar e julgar) ,principalmente quando se trata de pessoas próximas ou distantes de nós.Por ex.ao emitirmos julgamentos de valores geralmente nos colocamos em primeiro lugar,por isso tão bem apregoa, Dalay Lama ,nos dois versos que iniciam esse comentário!Ele afirma que os seres humanos devem considerar,mas considerar com a alma, valorizando o outro e pensando sempre na grandiosidade dele!
Pensando em todos os seres sencientes- (capacidade de um ser humano ou um animal de sentir prazer e dor manifestando felicidade e sofrimento)
como ainda melhores que a jóia dos desejos
que realiza as mais altas aspirações,
que eu sempre possa considerá-los preciosos.(1)
Onde quer que eu vá, com quem quer que eu vá,
possa eu ver a mim mesmo como menos que os outros,
e do fundo de meu coração
possa eu considerá-los supremamente preciosos. (2)(Dalay Lama)
O primeiro verso aponta-nos a necessidade de cultivarmos pensamentos que considerem os outros seres como preciosos. No segundo verso, aponta-nos que o reconhecimento da preciosidade dos outros seres sencientes, e o sentido de cuidado para com eles desenvolvido a partir dessa base, não devem estar baseados no sentimento de piedade para com eles, ou seja, no pensamento de que sejam inferiores. Ao invés, o que está sendo enfatizado é o senso de cuidado para com os outros seres, e o reconhecimento de sua preciosidade, mas baseados em reverência e respeito, como seres superiores. Dentro do contexto budista. Falando de forma geral, na tradição budista, compaixão e gentileza amorosa são vistas como dois lados da mesma coisa. Diz-se que a compaixão é o desejo empático que aspira a ver o objeto de compaixão, o ser senciente, livre do sofrimento. A gentileza amorosa é a aspiração que deseja felicidade para os outros. Nesse contexto, amor e compaixão não devem ser confundidos com amor e compaixão em seu sentido convencional. Por exemplo, experimentamos uma sensação de proximidade com os seres que nos são queridos.Temos uma sensação de compaixão e empatia para com eles. Temos também um forte amor por essas pessoas, mas frequentemente esse amor e compaixão são baseados em nossas autoreferências: "Esse ou aquele é meu amigo", "meu esposo", "meu filho", e assim por diante. O que acontece com esse tipo de amor e compaixão, que pode ser forte, é que eles podem ser tingidos por apego, uma vez que eles envolvem considerações auto referenciadas. Uma vez que haja apego, há também o potencial para o ódio e a raiva se manifestarem. Apego, raiva e ódio andam de mãos dadas. Por exemplo, se a compaixão de um ser por outro é tingida por apego, ao menor incidente ela pode se transformar em seu oposto emocional. Então, ao invés de desejar que essa pessoa seja feliz, desejamos que ela sinta-se mal.Esses sentimentos inferiores que todos nós trazemos embutidos em nossas almas é que precisam ser domesticados,alterados,para assim convivermos em paz conosco mesmos e com outro. Atitude que está difícil de ser tomada,mas que urge mudança quase radical para assim ao analisar o outro estejamos colocando-o acima de nós,ou pelo menos em posições iguais,pois se assim não agirmos nosso Planeta não terá melhoras significativas!Somente o amor incondicional salvará a humanidade,não achas?
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa na Internet- via Google-Whikipedia- a enciclopedia livre
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 13/10/2014