"Suspirar por ti ou não!"
Minha mãe falava do suspiro como um desejo intenso que algo de bom acontecesse principalmente quando estamos apaixonados,mas, também, uma tensão emocional,um desgosto ou um mal estar físico pode levarnos a suspiros que nada mais é do que uma respiração forte!
Pense em quantas vezes suspiraste hoje. O que provocou esses suspiros? Cansaço? Alívio? Tristeza? Chega a ser curioso que algo tão corriqueiro possa gerar tantas perguntas e, inclusive, motivar alguns estudos, dois dos quais foram listados no site Psychology Today.
Emoções negativas
O primeiro, realizado por pesquisadores da Universidade de Oslo (Noruega), explorou o contexto dos suspiros e a maneira como eles são percebidos pela pessoa e por quem está por perto. Os voluntários tiveram que associar palavras ao ato de suspirar (como “ativo”, “passivo”, “intenso”, “subjugado”) e dizer com que frequência (e se sozinhos ou em companhia) suspiravam.
De modo geral, o suspiro foi associado com humor negativo – desapontamento, frustração, tédio, derrota. Além disso, a maioria dos voluntários relatou que suspira menos em público do que quando não há ninguém por perto.
Em seguida, a equipe pediu que eles imaginassem quatro cenários em que outra pessoa suspirava (junto com amigos, sentada em um banco, lendo uma carta e conversando com o voluntário por telefone) e “interpretassem” o suspiro. A ideia de que o motivo era algo ruim foi dez vezes mais comum do que a de que o suspiro era por uma razão agradável (como alívio ou satisfação).
Por fim, os participantes tiveram de tentar resolver dois quebra-cabeças (um aparentemente difícil, mas possível, e outro aparentemente simples, mas impossível) enquanto eram observados. Durante a atividade, 77% deles suspiraram, cada um em média 4 vezes, e geralmente entre tentativas frustradas – e “frustração” foi justamente o motivo mais relatado pelos participantes.
Exercício pulmonar
O segundo estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Leuven (Bélgica), sugere que o suspiro é uma espécie de “reinício” físico e mental – e que tem um benefício prático.
Durante 20 minutos, os voluntários permaneceram sentados enquanto a equipe analisava seus padrões de respiração. Resultado: logo antes do suspiro, o padrão mudava em velocidade e profundidade.
De acordo com os autores, passar muito tempo respirando da mesma forma, sem variações, diminui a eficiência da respiração. Ao suspirar (e, assim, provocar uma mudança no padrão), a pessoa “estica” os pulmões, o que traz uma sensação de alívio e, de fato, pode melhorar a respiração – da mesma forma que se alongar de vez em quando pode fazer bem aos músculos.[LifeHacker, Psychology Today
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google- wikipédia a enciclopédia livre
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 02/03/2015