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“ O escalão da sociedade gaulesa!”

Desde o início da civilização a que temos notícias,nossa humanidade passou por detalhes que nos deixam entristecidos porque ao invés de
nossas pessoas melhorarem e terem consciência de que alguns atos devem ser banidos, acontece ao contrário.Atos abomináveis continuam a serem praticados como naquela época!
Os escritos de César indicam a existência de pelo menos duas classes entre o escalão mais alto da Sociedade gaulesa: os nobres e os druidas. Estes tinham obviamente uma posição de influência e respeito na Sociedade celta, e César menciona que muitos jovens os procuravam para serem ensinados por eles. Os druidas também detinham o poder de emitir leis, arbitravam disputas entre indivíduos e tribos e tinham o direito de julgar os criminosos. Também estavam isentos de prestar serviço militar e de pagar impostos.César coloca a origem do druidismo na Grã-Bretanha e menciona que os estudantes mais sérios das artes druidicas viajavam para lá para as estudarem. César também relata que os estudos de um noviço podiam durar até vinte anos e incluíam a memorização de vastos trechos poéticos. A informação dada por César sobre as doutrinas religiosas dos druidas é interessante pois diz que «uma lição que eles se esforçam muito por inculcar é que a alma não morre, mas depois da morte passa de um corpo para outro». Muitos autores da antiguidade pensaram que isto significava que os druidas tinham sido influenciados pelos ensinamentos do filósofo grego Pitágoras sobre a imortalidade da alma, apesar de tal ser pouco provável. César também menciona que os druidas tinham conhecimentos sobre os movimentos das estrelas e o tamanho da Terra, assim como estavam familiarizados com a filosofia.
É difícil calcular, mesmo de forma vaga, quando começou a existir o sacerdócio druidico. A referência mais antiga sobre eles foi feita no Século I a. C. pelo filósofo, astrônomo e geógrafo grego Posidônio. Infelizmente, o seu trabalho apenas sobrevive em fragmentos de autores mais recentes, como o historiador e geógrafo grego Estrabão e o aluno de Posidônio, o orador e estadista romano Cícero (106 a. C.-43 a. C.). Cícero comentou que conheceu em pessoa um druida chamado Divitiacus, de uma tribo gaulesa conhecida como os Aedui, e descreve esse Divitiacus como uma espécie de astrólogo ou vidente, que estava familiarizado com a «filosofia natural». Os escritos de Estrabão mais uma vez referem os sacrifícios no gigantesco homem de vime, mencionados por César, e também outro tipo de sacrifício humano supervisionado pelos druidas. Estrabão escreveu: «Alguns homens eles matavam com flechas e empalavam nos templos.» Apesar de não haver praticamente qualquer prova de que os Celtas utilizassem arcos e flechas, de forma intrigante, o corpo de um homem encontrado na vala exterior de Stonehenge foi dado como tendo sido morto por três flechas nas costas, disparadas a curta distância. Como a data deste possível sacrifício humano em Stonehenge se situa entre 2398 a. C. e 2144 a. C., é óbvio que não existe qualquer ligação direta entre este homicídio ritual e os druidas do final da Idade do Ferro, a menos que eles praticassem rituais que teriam feito parte das tradições das ilhas britânicas durante milênios e lhes foram transmitidas.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google-enciclopédia
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 23/03/2015
Alterado em 19/11/2015


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