O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras na época do descobrimento do Brasil. Após esse período, as sementes e frutos de pimentas passaram a ser consumidas por povos de todas as origens, em quatidades crescentes e para os mais diversos usos. A pimenta no município de Turuçu, conhecido como "Capital Nacional da Pimenta", começou a ser cultivada há mais de um século, visto que produtores com mais de 60 anos afirmam que a exploração comercial na região já era realizada por seus pais. Propriedades A pimenta, condimento de sabor picante, traz consigo alguns mitos, de uqe provoca pressõa alta, gastrite, úlceras e hemorróidas. Estudos realizados comprovam que a pimenta traz muitos benefícios à saúde. A capsaicima que dá o ardido da pimenta é qu possue propriedades benéficas à saúde. Rica em vitamina A, B1, B2, C, E e niacina Tem propriedades analgésicas e energéticas Reduz a formação de coágulos no sangue e é vasodilatadora Atua no cérebro estimulando a produção de endorfina, hormonio que produz a sensação de bem estar A capsaicina tem ação antioxidante, antiinflamatório e anti-câncer A capsaicina adicionada à dieta pode reduzir o desejo de comer, sendo benéfico ao tratamento da obesidade Fonte: www.cpact.embrapa.br As pimentas são originarias das Américas e foi no tempo do sescobrimento que elas foram introduzidas no resto do mundo. Os pontos "quentes" no mundo das comidas picantes são: México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonesia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte. As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, tabaco, petúnia, entre outras. Seu nome varia muito em cada lugar onde é cultivada e a mesma planta pode receber vários nomes . Do dialeto Nahuatl do idioma Asteca, surgiu o nome Chiltepin. Este era o nome dado a uma das variedades conhecidas de pimentas mais antigas. Acredita-se que o nome é uma união das palavras Chile e Tecpintl e sua combinação traduz-se: "chile pulga" que é atribuída ao gosto picante da pimenta chile. Através dos tempos o nome foi sofrendo alterações do nome original: chile + tecpintl para chiltecping, chiltepin e chilepiquin. As pimentas parecem ter surgido a 7.000 anos a.C. na região do México Central. O primeiro europeu a descobrir foi Cristovão Colombo em uma das suas viagens para a América em 1493, quando procurava uma fonte alternativa de pimenta preta, condimento favorito na Europa na época. Após um século, as pimentas vermelhas tinham se espalhado por todos os continentes. A pimenta vermelha é nativa do Hemisfério Ocidental e provavelmente evoluiu de uma forma ancestral na região da Bolívia e Peru. As primeiras pimentas consumidas foram coletadas provavelmente de plantas selvagens. Aparentemente os índios já cultivavam pimentas entre 5.200 e 3.400 a.C , o que coloca as pimentas entre as plantas cultivadas mais antigas das Américas. Não é exatamente conhecido quando foram introduzidas as pimentas no Novo México. Elas podem ter sido usadas pelos nativos indígenas como um medicamento, uma prática comum entre os Maias. Até que o espanhol chegasse ao México, os fazendeiros Astecas já tinham desenvolvido dúzias de variedades. Sem dúvida, estas pimentas foram as precursoras do grande número de variedades achadas hoje no México. Se foram comercializadas pimentas nos pueblos de Novo México ainda não está claro. Porém as pimentas são cultivadas no Novo México durante pelo menos quatro séculos. Aspectos nutricionais São um alimento extremamente nutritivo. Contém vitamina A, B e C além de quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos. O Ácido Fólico e o Betacaroteno presentes nas pimentas tem poderes anti-cancerígenos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias. Cores e sabores fortes estão intimamente ligados. Pimentas vermelho vivo são superiores em sabor que as verdes. Além disso tudo, toda pimenta muda de cor de acordo com sua maturação, indo do verde para outra matiz, principalmente o vermelho. A Capsaina presente na pimenta protege a mucosa contra os danos causados por álcool, estimula a salivação e limpa os dentes, garantindo gengivas fortes e sadias. As pimentas realçam o sabor dos alimentos e, dependendo do prato, deve-se diferenciar a variedade para combinar o sabor e o ardume. A ardência da pimenta, única no reino vegetal, resulta da presença de um grupo de alcalóides específicos. Pimenta de "sino" (bell) ou pimenta doce, geralmente refere-se às pimentas não picantes ou pouco picantes, de aspecto maciço (pimentão), enquanto a pimenta Chile significa as variedades de pimentas ardentes ou quentes. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente. Dentre suas propriedades terapêuticas podemos destacar ser um antibiótico natural e ter propriedades cicatrizantes. “A pimenta traz consigo alguns mitos, como, por exemplo o de que provocar gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.” - Dr. Alexandre Feldman Os registros mais antigos do consumo de pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. Outros sítios arqueológicos pré-históricos (2500 a.C.) são conhecidos no Peru, nas localidades de Ancon e Huaca Prieta. O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje, como entre os índios mundurucus, da bacia do rio Tapajós. Há quem utilize a pimenta como tempero do amor, por acreditar que seja afrodisíaca, e também os que juram que ela afasta o "mau-olhado". Hoje, tailandeses e coreanos são considerados os maiores consumidores de pimenta do mundo; o consumo atinge até oito gramas por dia por pessoa. Por aqui, não há dados sobre o consumo, mas o cultivo é feito em praticamente todas as regiões, com destaque para Bahia, Ceará, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul. As espécies de pimenta do gênero Capsicum - do qual também faz parte o pimentão - pertencem à família A característica "ardida" da pimenta, chamada pungência, é exclusiva desse gênero e é atribuída a um alcalóide, a capsaicina, que fica acumulado na parte interna do fruto. A pungência das pimentas pode ser medida em Unidades de Calor Scoville (Scoville Heat Units - SHU), com aparelhos específicos. O valor SHU pode chegar a 300 mil, caso, por exemplo, da cumari-do-pará. As espécies do gênero Capsicum mais cultivadas no Brasil são: - Bode (C. chinense) - frutos arredondados ou achatados, vermelhos e amarelos. É muito picante e os frutos maduros são utilizados principalmente em conservas. - Cambuci (C. baccatum var. pendulum) - frutos vermelhos em forma de campânula ou de sino. Com sabor adocicado, pode ser utilizada em saladas. - Cumari-do-pará (C. chinense) - frutos triangulares e amarelos quando maduros. Bastante picante, é utilizada em conservas. - Cumari-verdadeira (C. baccatum var. praetermissum) - frutos arredondados ou ovalados, vermelhos e muito picantes. - Dedo-de-moça (C. baccatum var. pendulum) - frutos alongados e vermelhos. Sua pungência é baixa e é utilizada em molhos, conservas e desidratada, em flocos (calabresa). - Jalapeño (C. annuum) - originária do México, com frutos grandes, sabor forte e pungência mediana. - Malagueta (C. frutescens) - uma das mais cultivadas é vermelha, mede de 1,5 e quatro centímetros. Com pungência de média para alta, é a mais utilizada para "esquentar" o acarajé. - Pimenta-de-cheiro (C. chinense) - frutos alongados, triangulares ou retangulares. A coloração também é variável (amarelo-leitoso ao preto), assim como a pungência (doce até muito picante). CURIOSIDADES Você sabia que a primeira pimenta surgiu no ano sete mil antes de Cristo, na região central do México??? O primeiro europeu a ter contato com a pimenta foi também o primeiro a pisar nas Américas: Cristóvão Colombo??? No México até as crianças comem pimenta como se fosse doce! As pimentas contêm mais vitamina A que qualquer outra planta, e também possuem vitamina C e B??? A pimenta malagueta é fonte de minerais, como potássio, fósforo, magnésio, cálcio e aminoácidos??? As pimentas que ardem tem valor terapêutico: São estimulantes do apetite e da digestão??? A oleorresina de pimenta tem sido usada na fabricação de creme analgésico e antiinflamatório para aliviar dores musculares e artrites??? A pimenta malagueta é consumida no mundo há pelo menos nove mil anos??? A palavra piemnta em alguns idiomas... Japonês - Togarashi Árabe - Fulful ahmar Espanhol (México) - Cola de rata Espanhol (Peru) - Ají Espanhol (Espanha) - Pimenta de Cayena Croata - Paprika ljuta Dinamarquês - Chilipeber Holandês - Spaanse peper Inglês - Red pepper ou Chile Polonês - Papryka Português (Portugal) - Piri-piri Françês - Poivre rouge, Piment fort ou Poivre de cayenne Alemão - Cayen ou Pfeffer Italiano - Peperone Finlandês - Chilipippuri * Os registros mais antigos do consumo de pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. Outros sítios arqueológicos pré-históricos (2500 a.C.) são conhecidos no Peru, nas localidades de Ancon e Huaca Prieta. * O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje, como entre os índios mundurucus, da bacia do rio Tapajós. * As rotas de navegação no período 1492-1600 permitiram que as espécies picantes e doces de pimentas e pimentões viajassem o mundo. A globalização do conhecimento e do uso da pimenta tem, possivelmente, seu registro principal no livro De historia stirpium, escrito por Leonhartus Fuchsius em 1543, onde são apresentadas as primeiras ilustrações de pimentas com precisão científica. * De 1500 para 2000, as sementes e frutos de pimentas e pimentões passaram a ser consumidas por povos de todas as origens, em quantidade crescente e em usos os mais diversos. * As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. Este gênero possui de 20-25 espécies, normalmente classificadas de acordo com o nível de domesticação. O Brasil destaca-se por possuir ampla diversidade em todas as categorias e contempla 4 espécies domesticadas: • Capsicum annuum var. annuum • Capsicum baccatum var. pendulum • Capsicum chinense • Capsicum frutescens Existem ainda 3 espécies semi-domesticadas: • Capsicum annuum var. glabriusculum • Capsicum baccatum var. praetermissum • Capsicum baccatum var. bacctaum • E também 8 a 10 espécies silvestres. * As diferentes espécies e variedades (variação morfológica dentro da mesma espécie) domesticadas e semidomesticadas podem ser discriminadas por características morfológicas visualizadas principalmente nas flores. * Há quem utilize a pimenta como tempero do amor, por acreditar que seja afrodisíaca, e também os que juram que ela afasta o "mau-olhado". * Hoje, tailandeses e coreanos são considerados os maiores consumidores de pimenta do mundo; o consumo atinge até oito gramas por dia por pessoa. Por aqui, não há dados sobre o consumo, mas o cultivo é feito em praticamente todas as regiões, com destaque para Bahia, Ceará, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul. As espécies de pimenta do gênero Capsicum - do qual também faz parte o pimentão - pertencem à família * A característica "ardida" da pimenta, chamada pungência, é exclusiva desse gênero e é atribuída a um alcalóide, a capsaicina, que fica acumulado na parte interna do fruto. A pungência das pimentas pode ser medida em Unidades de Calor Scoville (Scoville Heat Units - SHU), com aparelhos específicos. O valor SHU pode chegar a 300 mil, caso, por exemplo, da cumari-do-pará. * Os frutos maduros são vermelhos, mas podem variar desde o amarelo até o preto, além de alaranjado, salmão e roxo. O formato varia segundo a espécie, e há frutos alongados, arredondados, triangulares e quadrados. * As espécies do gênero Capsicum mais cultivadas no Brasil são: - Bode (C. chinense) - frutos arredondados ou achatados, vermelhos e amarelos. É muito picante e os frutos maduros são utilizados principalmente em conservas. - Cambuci (C. baccatum var. pendulum) - frutos vermelhos em forma de campânula ou de sino. Com sabor adocicado, pode ser utilizada em saladas. - Cumari-do-pará (C. chinense) - frutos triangulares e amarelos quando maduros. Bastante picante, é utilizada em conservas. - Cumari-verdadeira (C. baccatum var. praetermissum) - frutos arredondados ou ovalados, vermelhos e muito picantes. - Dedo-de-moça (C. baccatum var. pendulum) - frutos alongados e vermelhos. Sua pungência é baixa e é utilizada em molhos, conservas e desidratada, em flocos (calabresa). - Jalapeño (C. annuum) - originária do México, com frutos grandes, sabor forte e pungência mediana. - Malagueta (C. frutescens) - uma das mais cultivadas é vermelha, mede de 1,5 e quatro centímetros. Com pungência de média para alta, é a mais utilizada para "esquentar" o acarajé. - Pimenta-de-cheiro (C. chinense) - frutos alongados, triangulares ou retangulares. A coloração também é variável (amarelo-leitoso ao preto), assim como a pungência (doce até muito picante). Poderes curativos da Pimenta...Escrito por fitoenergetico em 21/01/2009 A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina. A pimenta-do-reino é uma frutinha do tamanho de uma mini-ervilha, que no início é verde, depois fica vermelha e finalmente preta. A árvore que lhe dá origem recebe o nome científico de Piper nigrum. A colheita se dá enquanto as frutas estão vermelhas. Em seguida elas amadurecem, secam e se transformam nos grãos de pimenta-do-reino preta que existem à venda. A pimenta-do-reino branca é obtida através da remoção da casca preta da fruta seca. Ambas retêm a piperina, porém a pimenta branca, embora tão picante quanto a preta, possui bem menos aroma. A pimenta vermelha (que existe em vários tamanhos), assim como outras pimentas (ex: tabasco, habanero, jalapeño), são frutos de árvores do gênero Capsicum, que possui origem na palavra grega kaptos, que significa morder. Afinal, quando colocamos uma dessas pimentas na boca, até parece que elas mordem, de tão ardidas que são. As substâncias capsaicina e piperina ardem, mas são estudadas justamente pelas propriedades antidor que possuem! Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6, páginas 299 a 306), conclui que as substâncias ativas da pimenta são candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias. É importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado inflamatório, na sua fase de dor. fonte API Curiosidades Sobre Pimentas A pimenta BHUT JOLOKIA em 2007 foi confirmado pelo Guinness World Records como a pimenta mais ardida do mundo, substituindo a Red Savina. É nativa de Assam que fica a Nordeste da Índia. Também cresce nos estados indianos de Manipur e Nagaland . Nag Jolokia, a violenta Eis aqui alguns fatos curiosos sobre as pimentas do gênero Capsicum: - O 1º europeu a provar pimentas foi Cristóvão Colombo. Ele levou para a Europa diversas plantas desconhecidas como o fumo, a pinha (fruta de conde), abacate, etc. Em seus registros ele escreveu: “Naturalmente não trago nenhuma das especiarias das Índias como o cravo, a canela, o gengibre e a cara pimenta negra, mas trago um monte de Aji, que é a pimenta deles, e é muito mais valiosa que a pimenta negra”. A palavra Aji ainda hoje é usada pelos povos de língua espanhola da América do Sul para designar algumas variedades de pimentas. - A pimenta “arde” porque possui um alcalóide chamado capsaicina, produzido por glândulas situadas próximas às sementes dos frutos. Essa substância ao se unir a receptores celulares específicos causam a sensação de ardência. Os pássaros, por não possuírem esses receptores, são imunes à capsaicina, podendo comer pimentas á vontade, contribuindo na natureza para a disseminação das sementes, que passam imunes por seu tubo digestivo. - O nome Cumari em tupi, significa “o prazer do gosto”, e teria um significado semelhante ao de “tempero” em português. - A pimenta já era usada pelos povos pré-colombianos como remédio para diversas doenças. Hoje, os estudos científicos comprovam os efeitos benéficos da capsaicina, que está sendo usada como ingrediente de diversos medicamentos, desde os usados na cura de enxaquecas, até na prevenção do câncer. - Na ilha de Marajó, no norte do Brasil, a pimenta também é usada como arma de caça. O Turu é um molusco que vive em troncos de arvores caídos, e é o prato predileto do Macaco-do-mangue. Sabendo disso, os caçadores capricham na pimenta sobre os bichinhos. Ao comerem o turu apimentado os macacos ficam desnorteados com o ardor, tornando-se presa fácil. Recordes Apimentados : - A maior pimenta Segundo o Guinness Book, a maior pimenta do mundo é a NUMEX BIG JIM, desenvolvida na Universidade do Novo México, com nada menos de 34,5 cm de comprimento. - A pimenta mais ardida A Naga Morich ou Bhut Jolokia entrou para o Guiness Book como a pimenta mais ardida do mundo, após testes de laboratório que acusaram nada menos de 1.001.304 SHU, desbancando a antiga campeã Red Savina Habanero (577.000 SHU) - A pimenta mais pornográfica Chama-se “Peter Pepper”, com formato extremamente parecido com o órgão sexual masculino. - O maior pimentão A variedade híbrida conhecida como Big Bertha apresenta dimensões de 18 x 10 cm... - O pimentão mais antigo O primeiro pimentão a surgir com as características que conhecemos, em formato de bloco, com a casca lisa e totalmente desprovido de pungência, foi o CALIFORNIA WONDER, selecionado em 1928 pela C.C. Morse company. Naga Jolokia, a pimenta mais quente do mundo No ano 2000, os cientistas no laboratório de defesa da Índia (só podia ser! Vai gostar de pimenta assim lá no raio que o parta, meu. ) reportaram a Naga Jolokia como sendo a mais potente do universo conhecido, atingindo um score de 855.000 unidades na escala Scoville. A escala Scoville* foi criada para poder estimar com precisão o quanto uma pimenta pode ser ardida. O processo é científico. A pimenta contém a capsaicina, que é um componente químico que estimula os termoreceptores da pele, sobretudo nas regiões de mucosa. Assim, quanto mais capsaicina houver, mais quente é a sensação. O valor é dado baseado na dissolução da pimenta e seu princípio ativo. Assim, uma pimenta que leva nota 200,000 ou mais, indica que ela poderá ser diluída 200.000 vezes até que seu princípio ativo não seja mais percebido. Um tempo depois, um dos exportadores da Naga Jolokia conseguiu um novo laudo onde alguns exemplares da Naga chegaram ao bizarro valor 1.041.427 unidades na mesma escala, o que mostrou que a Naga Jolokia é mais de duas vezes mais quente que a antiga recordista, a Red Savina. Em fevereiro de 2007 o Guinness certificou a pimenta como a mais ardida do mundo. *Em 1912, o americano Wilbur Scoville inventou um método em que extrato de pimenta era diluído em quantidades cada vez maiores de água açucarada – até a ardência se tornar imperceptível para um grupo de cobaias humanas. Se uma pimenta recebe mil pontos, por exemplo, isso que dizer que são necessárias mil partes de água para anular uma parte de pimenta. Fonte de pesquisa: Embrapa Hortaliças Por que a pimenta faz a boca arder? As pimentas possuem uma proteção natural contra fungos e insetos chamada de capsaicinóide. Essa substância não tem gosto ou cheiro, mas ao ser ingerida por nós, ela aciona umas células nervosas da boca, os nocireceptores. Ao serem estimulados, esses nervos enviam para o cérebro a sensação de dor, ou ardor, como costumamos descrever no caso da pimenta. Os capsaicinóides não estão presentes em todas as partes da pimenta, eles ficam concentrados naquela região esbranquiçada grudada às sementes. Quanto mais capsaicinóides a pimenta possuir, mas ardida ela será. Existe, inclusive, uma unidade de medida específica para o ardor da pimenta: a Unidade de Calor Scoville (SHU) – em homenagem ao farmacologista Wilbur L. Scoville, pioneiro na medição do teor de ardência das pimentas. Para se descobrir o SHU de cada pimenta é necessário fazer testes bioquímicos em máquinas com líquidos de alta pressão. Algumas das pimentas mais “quentes” são: a nossa pimenta malagueta, com cerca de 200 mil SHU; jamaican hot (Jamaica e Caribe), com até 200 mil SHU; scotch bonnet (Jamaica, Belize e Caribe), com até 250 mil SHU; red savina habanero (EUA), com até 580 mil SHU; habanero (México), com até 300 mil SHU; e thai (Ásia e EUA), com até 100 mil SHU. Uma curiosidade é que, quando colocamos uma pimenta na boca, e ela entra em contato com os receptores da língua, o nervo cerebral que é acionado, é responsável também pelo nariz e pelos olhos – além da boca –, por isso é que não só a boca fica formigando, mas os olhos lacrimejam e o nariz fica irritado. Uma solução rápida para acabar com essa sensação causada pela pimenta é ingerir um copo de leite – o leite neutraliza os efeitos dos capsaicinóides. Não precisamos nos preocupar com a ingestão da pimenta, pois ela não irrita nem causa mal ao nosso tubo digestivo. E lembre-se: se a pimenta entrar em contato com seus olhos, arderá muito, pois a córnea é sensível aos capsaicinóides; mas se entrar em contato com os olhos dos outros, talvez não... Afinal, é por isso que o ditado popular diz que “pimenta nos olhos dos outros é refresco”! Fontes: Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br Jornal Folha on-line, Ciência: www1.folha.uol.com.br Invivo, site da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde: www.invivo.fiocruz.br Site Mundo educação: www.mundoeducaçao.com.br O poder curativo da Pimenta É preciso desmistificar os malefícios que a pimenta pode provocar á saúde e ressaltar os benefícios que ela efetivamente promove. Pesquisas indicam que as pimentas são excelentes no combate as cefaléias e as dores de dente, aumentam a taxa metabólica e até queimam calorias. A Capsicum (pimentões e variedades picantes), por exemplo, possuem a “capsaicina”, substância que auxilia a digestão, estimula o movimento do colo intestinal e a secreção salivar, é ela que é a responsável pelo sabor picante das pimentas. Se consumidas com moderação, além de possuírem um grande valor nutricional e poder curativo, as pimentas são consideradas poderosas fontes de vitaminas A, C e B. Claro que o alerta fica para as pessoas com problemas como úlcera, gastrite ou hemorróidas, o abuso ou o uso não é recomendável. Doenças Segue abaixo algumas doenças que podem ser tratadas com a ingestão de pimenta Antiflatulência As substâncias picantes das pimentas, possuem efeito antiflatulência. Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlcera), desde que outras medidas alimentares sejam aplicadas conjuntamente. Ardência na boca A água não atenua a ardência do condimento; o melhor para esses casos é o leite. Artrite A “capsaicina” diminui os níveis de necrose tumoral alfa, relacionado a inflamações. Baixa imunidade A pimenta tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate ao Vírus HIV com resultados promissores. Câncer Pesquisas nos ESTADOS UNIDOS revelam que a “capsaicina” possui a capacidade de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago. Catarata e Mal de Alzheimer Por ser antioxidante, rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta pode ainda reduzir o risco de doenças crônicas como, Catarata e Mal de Alzheimer. Removendo as substâncias tóxicas, que vêm da alimentação e poluição e assim, limpando o sangue. Circulação Seus componentes anticoagulantes ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos. Males do coração A pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos, pois contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial. Depressão A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também á melhora do ânimo em pessoas deprimidas. Diabete A ingestão de pimenta regularmente durante as refeições, diminui a taxa de glicemia. Enxaqueca O seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas á saúde. Elas provocam a liberação de endorfinas – verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica. Feridas Abertas Colocar o pó da pimenta diretamente sobre a pele machucada, ajuda muito, pois é antisséptica, analgésica, cicatrizante e anti–hemorrágica. Gripes e Resfriados Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia. Tomar com água como se fosse um comprimido. Infecções O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e de defesa, estimulando a recuperação imunológica. Obesidade Algumas pesquisas revelam que a pimenta pode ser uma aliada no combate á obesidade. Conforme pesquisa, a pimenta derreteria os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Graças á “capsaicina”, substância presente na parte mais esbranquiçada, onde ficam as sementes. A pimenta vermelha, durante as refeições, proporciona ação no Sistema Nervoso com respectivo aumento da liberação de catecolaminas, reduzindo o apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições seguintes. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias. Reumatismo, Artrite e Artrose Recomenda–se a aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações, feitas com 250 gramas de pimenta vermelha socada e misturada a uma pasta de purê de inhame. Use uma vez ao dia até melhorar. Pressão alta Ajuda a regularizar a pressão arterial, por possuir propriedades vasodilatadoras. É importante ressaltar que não se deve abandonar o tratamento médico!! As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada principalmente nos estados de MG, BA e GO. Consumidas no Brasil, principalmente na forma de conserva de fruto inteiro em vinagre ou azeite. A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença da capsaicina. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente esta que possui as propriedades benéficas à saúde. A capsaicina têm propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita hemorragias, aumenta a resistência física. Além disso, influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável, na elevação do humor. CLIMA E SOLO É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem. VARIEDADES As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: a) pimenta malagueta - fruto de 2cm de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte. b) pimenta comari - fruto esférico e vermelho-escuro c) pimenta de cheiro - fruto esférico e cor amarela d) pimenta chifre de veado - cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade. PLANTIO Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura. ADUBAÇÃO E CALAGEM Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados. Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S. Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O. TRATOS CULTURAIS Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimentadispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio. PRAGAS E DOENÇAS Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças. COLHEITA E RENDIMENTO A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas. COMPOSIÇÃO O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras COMERCIALIZAÇÃO O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg. As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas. Fonte: www.ceplac.gov.br Pimenta História da Pimenta As pimentas são originarias das Américas e foi no tempo do Descobrimento que elas foram introduzidas no resto do mundo. Os pontos "quentes" no mundo das comidas picantes são: México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonesia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte. As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, tabaco, petúnia, entre outras. Seu nome varia muito em cada lugar onde é cultivada e a mesma planta pode receber vários nomes . Do dialeto Nahuatl do idioma Asteca, surgiu o nome Chiltepin. Este era o nome dado a uma das variedades conhecidas de pimentas mais antigas. Acredita-se que o nome é uma união das palavras Chile e Tecpintl e sua combinação traduz-se: "chile pulga" que é atribuída ao gosto picante da pimenta chile. Através dos tempos o nome foi sofrendo alterações do nome original: chile + tecpintl para chiltecping, chiltepin e chilepiquin. As pimentas parecem ter surgido a 7.000 anos a.C. na região do México Central. O primeiro europeu a descobrir foi Cristovão Colombo em uma das suas viagens para a América em 1493, quando procurava uma fonte alternativa depimenta preta, condimento favorito na Europa na época. Após um século, as pimentas vermelhas tinham se espalhado por todos os continentes. A pimenta vermelha é nativa do Hemisfério Ocidental e provavelmente evoluiu de uma forma ancestral na região da Bolívia e Peru. As primeiras pimentas consumidas foram coletadas provavelmente de plantas selvagens. Aparentemente os índios já cultivavam pimentas entre 5.200 e 3.400 a.C., o que coloca as pimentas entre as plantas cultivadas mais antigas das Américas. Não é exatamente conhecido quando foram introduzidas as pimentas no Novo México. Elas podem ter sido usadas pelos nativos indígenas como um medicamento, uma prática comum entre os Maias. Até que o espanhol chegasse no México, os fazendeiros Astecas já tinham desenvolvido dúzias de variedades. Sem dúvida, estas pimentas foram as precursoras do grande número de variedades achadas hoje no México. Se foram comercializadas pimentas nos pueblos de Novo México ainda não está claro. Porém as pimentas são cultivadas no Novo México durante pelo menos quatro séculos. Aspctos Nutrcionais São um alimento extremamente nutritivo. Contém vitamina A, B e C além de quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos. O Ácido Fólico e o Betacaroteno presentes nas pimentas tem poderes anti-cancerígenos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias. Cores e sabores fortes estão intimamente ligados. Pimentas vermelho vivo são superiores em sabor que as verdes. Além disso tudo, toda pimenta muda de cor de acordo com sua maturação, indo do verde para outra matiz, principalmente o vermelho. A Capsaina presente na pimenta protege a mucosa contra os danos causados por álcool, estimula a salivação e limpa os dentes, garantindo gengivas fortes e sadias. As pimentas realçam o sabor dos alimentos e, dependendo do prato, deve-se diferenciar a variedade para combinar o sabor e o ardume. A ardência da pimenta, única no reino vegetal, resulta da presença de um grupo de alcalóides específicos. Pimenta de "sino" (bell) ou pimenta doce, geralmente refere-se às pimentas não picantes ou pouco picantes, de aspecto maciço (pimentão), enquanto a pimenta Chile significa as variedades de pimentas ardentes ou quentes. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente. Dentre suas propriedades terapêuticas podemos destacar ser um antibiótico natural e ter propriedades cicatrizantes. Fonte: www.vivamexico.com.br Pimenta Vermelha O que são as pimentas? Ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração? É tudo isso. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente. Aquele sabor picante muito apreciado em pratos de todo o mundo faz das pimentas um condimento especial. São nativas da América do Sul, Central. Tem-se registro da existência do uso de pimenta-de-cheiro há 4000 anos na América Central, possivelmente o primeiro aditivo alimentar das antigas civilizações do México e América Central. Sua origem exata é controversa alguns pesquisadores acreditam que ela surgiram na Bacia Amazônica, enquanto outras afirmam que elas se originaram na América Central ou México. Além da pimenta-do-reino, especiaria de origem asiática, as que mais se popularizaram foram as pimentas vermelhas, nome dado genericamente a vários tipos de pimenta do gênero Capsicum, o mesmo dos pimentões. No Brasil são produzidas algumas dezenas de variedades dessas pimentas. Até o começo dos anos 90, o Brasil era o primeiro produtor e consumidor mundial de pimentas. Hoje, no entanto, o país perdeu diversas posições no ranking, ficando atrás do México – atualmente o maior mercado produtor e consumidor de pimentas do mundo -, da Índia, da Tailândia e de alguns países africanos. Os indianos e chineses consomem, em média, 5 gramas de pimentas por dia, contra 2 gramas consumidos diariamente no Brasil. A plantação de pimentas é uma atividade adequada a agricultura familiar pois geralmente é cultivada em 0,5 a 6 hectares por produtor. Características Botânicas da Pimenta Vermelha As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, tabaco, petúnia entre outras. Ao longo dos anos as plantas foram sendo domesticadas e sua cor, sabor tamanho e forma foram se modificando pela seleção humana. Sua ardência, única no reino vegetal, resulta da presença de um grupo de alcalóides específicos. Existem mais de vinte e cinco espécies conhecidas. A maneira mais correta de identificação são pelas flores e não pelo fruto. Seu nome varia muito em cada lugar onde é cultivada e a mesma planta pode receber vários nomes. Uma mesma planta pode sofrer alterações de acordo com o local, ensolação, temperatura e umidade em que é plantada.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google-enciclopédia
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 13/11/2015