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"Considerações sobre a oração a Santo Inácio de Loyola

Estamos caminhando para  a unificação de todas  Religiões.Portanto, é bom, conhecermos tudo aquilo que  ainda não sabemos, independente da crença de cada um.O importante é o assunto ser esclarecedor,não é?Achei esse  interessante e compartilho contigo,meu amigo Recantista.
A famosa oração de Santo Inácio de Loyola;Alma de Cristo, atribui ao Sangue de Jesus um efeito inebriante: Alma de Cristo, santificai-me; Corpo de Cristo, salvai-me; Sangue de Cristo, inebriai-me... A oração tornou-se patrimônio da piedade católica, sendo sugerida no Missal Romano como ação de graças após a Missa.
O termo, certamente, guarda relação com o efeito inebriante do vinho, sinal sacramental do Sangue do Senhor, mas a expressão não deixa de ser inquietante, principalmente se considerarmos o ângulo negativo com o qual as Sagradas Escrituras veem a embriaguez, parece mais ser uma amarga ironia. Coisa luxuriosa é o vinho e perturbadora, o licor: quem se delicia com eles não será sábio.Não convém aos reis beber vinho, nem, aos magistrados, gostar de bebida inebriante: porque, ao beberem, esquecem-se dos julgamentos e pervertem a causa de todos os pobres,   e outras passagens.
Obviamente, aqui não se trata de uma embriaguez física, de quem se excede na bebida, mas de algum efeito espiritual que se compara, analógica e simbolicamente, com os efeitos produzidos pelo vinho. Quais seriam esses efeitos?
Em diversas passagens da Bíblia, o vinho aparece como sinal de alegria. O vinho foi criado para a alegria,fala o Sirácides; alegria da alma, júbilo e prazer do coração é o vinho bebido, com moderação, a seu tempo.  Mais ainda, ele simboliza a alegria da salvação trazida por Deus, descrita, por exemplo, pelo profeta Isaías como um banquete de vinhos finos, de carnes suculentas e vinhos depurados
Esse é o primeiro sentido do inebriar-se com o Sangue do Senhor, a que se refere a oração: um estado de alegria, que vivifica a alma. A vida cristã não precisa ser vivida como um peso, um fardo. Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. O Sangue do Senhor é capaz de inebriar a nossa alma da alegria de fazer a vontade de Deus, a alegria de quem encontrou o tesouro, à pérola preciosa. A pessoa, então faz sem esforço, com satisfação, tudo aquilo que Deus quer.
Outro efeito notório da embriaguez é a insensatez por ela causada, contra a qual, aliás, alerta insistentemente a Escritura Sagrada. O vinho faz os tolos, produz os insensatos. Lembramos, porém, as palavras de São Paulo, que falam de uma dupla sabedoria e de uma dupla insensatez: a sabedoria do mundo e a Sabedoria de Deus, a loucura do mundo e a Loucura de Deus. Elas se opõem reciprocamente, de modo que o que é sábio para Deus, é insensato para o mundo, e vice-versa. Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria. Nós, porém, proclamamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus. O que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios!

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Maria Augusta da Silva Caliari e Pesquisa via Google-Internet
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 06/02/2016


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