"Indecisão dos pais e as vacinas!"
A vacinação continua sendo uma difícil decisão para os pais que querem, acima de qualquer coisa, garantir a saúde de seu filho
"Pela dificuldade de prever a reação de cada um à doença ou à vacina, a imunização continua sendo uma difícil decisão para os pais que querem, acima de qualquer coisa, garantir a saúde de seu filho. É muito importante entender que qualquer prevenção ou tratamento com o único objetivo de eliminar o agente infeccioso (por exemplo, por meio de vacinas ou antibióticos) não é suficiente para gerar saúde.
A decisão de vacinar, e de quando e como fazê-lo, sempre vai depender de uma avaliação dos respectivos riscos. É indiscutível o aumento de doenças alérgicas e crônicas em nossas crianças nos últimos anos, ao mesmo tempo em que diminuíram as chamadas doenças comuns da infância. Será que essas doenças não teriam um papel importante no desenvolvimento do sistema imunológico?
Sou favorável à mono vacinação - aplicar uma vacina de cada vez -, pois, assim, podemos avaliar a resposta do corpo às substâncias administradas (microrganismos mortos, vírus atenuados, mercúrio, alumínio, formaldeído, antibióticos, entre outras), além de evitar a sobrecarga ao organismo infantil. Atualmente, um bebê chega a receber de cinco a oito vacinas de uma só vez. Também é importante lembrar que não devemos vacinar em caso de doença aguda ou na presença de doenças alérgicas, principalmente às proteínas. A imunização deverá ser realizada distante de outros acontecimentos que possam alterar a saúde da criança, como desmame, entrada na escola e início da dentição. Em um bebê prematuro, deve ser respeitada a idade neurológica. O ideal seria que as crianças fossem vacinadas após o primeiro ano de vida, quando seu sistema imunológico está mais desenvolvido.
É da maior importância uma revisão do calendário vacinal. Muitas vacinas poderiam ser realizadas mais tarde, como a da hepatite B, atualmente obrigatória e ministrada nas primeiras horas de vida. Os pais deveriam se informar sobre os benefícios e os riscos de cada vacina e sobre os perigos da doença que desejam evitar por meio da vacinação e poder optar por recorrer à imunização ou não."
Liliane Azambuja é pediatra homeopata, docente do curso de especialização em homeopatia para médicos da Fundação Centro Gaúcho de Estudos e Pesquisa em Homeopatia (CEGEPH) e criadora da comunidade virtual Tem Vacina D+
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google/ Internet
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 30/04/2016