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"Negatividade dos pais em relação à vacina!"

Os pais têm o direito de negar as vacinas a seus filhos?
"Devem-se levar em conta os custos que a não imunização pode acarretar para a sociedade. Por exemplo, quando são diagnosticados casos de sarampo adquiridos no exterior, geralmente em pessoas não vacinadas, a manutenção do controle da doença torna necessárias medidas de bloqueio, que envolvem a vacinação de milhares de pessoas. Não seria, portanto, justificável a vacinação obrigatória, ao menos contra algumas doenças altamente contagiosas e de elevado risco de mortalidade (como a varíola), com sanções para os desobedientes?
Alguns pais não vacinam seus filhos por razões filosóficas ou religiosas. Outros, pelo receio de reações adversas e por não estarem convencidos de que a relação benefício-risco das vacinas seja favorável. Há, ainda, os que deixam de vacinar simplesmente por displicência. Quanto às crianças, a questão é muito complexa. Se as vacinas são tão benéficas, como repetidamente se enfatiza, recebê-las não é um direito básico delas? Têm os pais o direito de negar as vacinas a seus filhos? O direito de os pais decidirem pelos seus filhos deriva de um dever: o de protegê-los.
Estou convencido de que, ao se identificarem situações em que sistematicamente as vacinas não são aplicadas por desleixo ou displicência dos pais, essa situação, em defesa da criança, deve ser comunicada ao Conselho Tutelar ou ao Juiz da Vara da Infância e da Juventude correspondente."
Gabriel Oselka é pediatra, coordenador do Centro de Bioética do Cremesp e presidente da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa Google/ Internet
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 30/04/2016


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