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"Entendendo os gatos!"

Os motivos para que um animal se torne agressivo podem ir desde um trauma até graves problemas de saúde.
Geralmente, os bichanos são animais mais recatados que não interagem tanto, até aí tudo bem, essa característica já é bem conhecida. O problema, é o gato agressivo que ataca outros animais e a visita quando ela chega na casa, não aceita carinho ou machuca os donos quando eles estão apenas tentando brincar com ele. Isso acaba se tornando uma grande dor de cabeça, já que a relação com o animal é um desafio.
Um gato agressivo pode ter esse comportamento por diversos motivos
Nessas situações, infelizmente, a maior parte das pessoas acabam aceitando que é algo normal e não procuram por ajuda ou por um caminho para mudar o comportamento do gato agressivo. Cenário muito diferente do que acontece com os cachorros que possuem essa característica, talvez, por que, raramente os felinos, atacam sem que haja algum tipo de contato. Mas é preciso saber que há algo de errado com o bichano que age assim e que existem formas de melhorar a situação. Afinal, quem não quer ter um animal de estimação calmo e carinhoso em casa?
Motivos para a agressividade do gato
Os principais fatores que tornam um gato agressivo são: proteção, seja de território, comida, pessoa, objeto; medo de algo desconhecido ou de um barulho, por exemplo; dor ou desconforto ao ser tocado; empolgação demais na hora da brincadeira.
Cada animal tem o seu ou os seus motivos e é preciso observá-lo bastante para saber qual ou quais são. Uma forma de fazer o diagnóstico mais preciso é observar os sinais corporais do gato, ou seja, a forma como ele age e a situação que precede o ataque.
Por exemplo, se ele ataca uma visita com a postura ereta e com os olhos fixos após ela chegar na casa fazendo a maior festa e cumprimentando os donos, ele está protegendo o que entende ser dele. Agora, se esse ataque acontecer de maneira que o gato tenta não ser visto, ele está com medo.
É muito importante que esta análise seja realizada da maneira correta já que a forma como o problema será solucionado depende disso. O treinamento vai variar de acordo com o tipo de agressividade, ofensiva ou defensiva, e com a motivação para ela. Por isso alguns pontos precisam ser entendidos melhor.
O gato age como se fosse o predador. A postura fica totalmente ereta, o rabo duro, a orelha para cima, o olho fixo e os pelos das costas eriçados. Há um enfrentamento. Geralmente eles abaixam e observam o alvo por um certo tempo antes de atacar.
O gato age como se fosse a presa. A postura muda completamente, o corpo se inclina, as orelhas ficam caídas, o rabo grudado ao corpo. Qualquer tipo de interação será feita com a preocupação de não ser notado até a hora do ataque. Depois ocorre uma fuga muito rápida.
Quando o animal se sente ameaçado de alguma forma, o primeiro instinto é fugir. Se ele não encontrar um local que pareça seguro, a segunda opção será atacar. A repetição dessa situação acaba o tornando agressivo, ele vai aprender que essa é sempre a decisão mais certa e rápida.
Essa situação é bastante delicada, já que em alguns casos o bichano está realmente brincando e acaba se empolgando, em outros ele está realmente sendo agressivo. Além disso, o dono pode parar de interagir com ele por sempre sair machucado, piorando o comportamento.
Todas as vezes, que o gato vai ser acariciado ou pego no colo, ele ataca. O desconforto com contato pode ser um sinal de doença. Ele está se protegendo da dor que sentirá caso o local afetado for tocado.
A proteção é um comportamento natural dos felinos, principalmente a territorial. Se eles considerarem que há uma ameaça no perímetro que é a sua segurança, com certeza fará alguma coisa para se defender.
O adestramento e condicionamento do gato é algo bastante complicado quando comparado ao do cachorro. Por isso a maneira mais simples é tomar medidas de prevenção de determinados comportamentos.
Por exemplo, no caso da agressividade por dor, a saída é levar o animal ao veterinário e fazer exames de rotina para verificação da saúde. Já no da agressividade por medo, é recomendado disponibilizar locais onde o animal possa se esconder ou se sentir mais seguro, como prateleiras altas ou um local que simbolize uma toca, como a caixinha de transporte.
Na agressividade durante a brincadeira o recomendado é modificar a forma como esta interação está sendo feita. Evitar o contato e brincar jogando bolinhas ou com varetas pode ser a melhor opção. Na proteção, o dono deve mostrar ao animal que ele não está perdendo nada. Mantê-lo perto ou no colo e sempre dar atenção pode ser um meio.
De qualquer forma, o mais importante, é que o dono do gato agressivo se preocupe com o comportamento e tente mudá-lo. A dificuldade pode ser grande por se tratar de um gato, por isso é preciso ter muita paciência. Contar com a ajuda de um profissional em adestramento ou veterinário pode ajudar e ser de extrema importância.

 
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 09/12/2016


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