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O que tens de diferente,tens de bonito!

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"Tens medo da Morte?"

O ser humano é uma máquina viva movida pelas emoções. E as emoções são ordenadas pela consciência.
Nos emocionamos positivamente ou negativamente de acordo com o entendimento que temos sobre cada situação vivida num corpo de matéria, que por sua vez, é dotado de um cérebro onde a consciência trabalha para a evolução do espírito, já que nós somos de fato um ser espiritual, vivendo momentaneamente uma experiência humana.
Sempre que o espírito volta a encarnar, automaticamente, ele é submetido ao véu do esquecimento, para que nada interfira no seu processo de experimentações conscienciais.
Mesmo assim, as experiências de vidas passadas ficam impressas em nosso subconsciente como uma verdadeira bagagem de alma. Desta forma, aquilo que acreditamos ser o medo da MORTE, é na verdade a lembrança inconsciente da dificuldade que o espírito passa para voltar a encarnar. Como sabemos, depois do desencarne, o espírito volta ao mundo Astral. Recobra sua lembrança como alma imortal, avalia sua última passagem pela matéria, e depois começa a elaborar novo retorno para completar aquilo que ainda carece de aprendizado. Sabedor que terá que voltar à uma experiência num mundo onde ele nem sabe mais que é, como se fosse uma pessoa dotada de amnésia, é uma situação nada agradável. Lembrar que já passamos por centenas de voltas à carne, nos remete ao medo da morte, pois não lembramos da fase entre vidas, ou seja, do período da recapitulação entre o último desencarne e o nascimento desta atual existência. É um falso medo, pois a morte é de fato o acontecimento que nos liberta de um mundo de sofrimento. Isso sempre no caso de morte natural, pois em caso de suicídio, a situação pós matéria, fica muito complicada. Posso falar sobre o suicídio em outra oportunidade.
Também não só tememos a própria morte, como também sofremos muito com o desencarne dos entes queridos.
Aqui é uma situação bem diferente. Não tem nada a ver com esta primeira parte do texto. Vou tentar explicar um pouco referente ao sofrimento que sentimos quando alguém mais íntimo parte antes de nós.
A dor e o sofrimento nestes casos varia de pessoa para pessoa. Mas invariavelmente, todos sentem no mínimo a dor da saudade. Isso é normal, pois sentimos saudades até mesmo quando algum familiar viaja por um certo tempo. Só que no caso da morte, esta dor aumenta, pois acreditamos que essa viagem não tem retorno.
Vou citar duas causas que mais afetam dolorosamente aqueles que passam pela perda de alguém do seu relacionamento afetivo:
- APEGO DEMASIADO e
- A NÃO COMPREENSÃO DA VIDA CONTINUADA.
Quando somos muito apegados, é natural o sofrimento causado pela perda daquilo que entendemos ser muito importante para nós. Até coisas materiais nos fazem sofrer quando as perdemos. Não é fácil aprender a desapegar-se. O ser humano tem esse instinto de posse. Tem o senso da conquista. Então, tudo aquilo que foi conquistado, custou esforços e há o mérito da posse. Temos o costume de dizer minha casa, meu carro, minha terra, meu cachorro, minha mulher, meu marido, meus pais, meus filhos, meus amigos, enfim, conquistamos, então é nosso. E a morte vem também para nos ensinar que nada é nosso. Viemos sem nada e voltaremos nas mesmas condições. O que é da Terra fica na Terra; e o que é da alma, acompanha a alma.
A não compreensão da vida também provoca muita dor e a difícil aceitação da morte, pois neste caso, acreditamos que a morte é o fim de tudo. Aceitar este FIM não é fácil. É uma crença errônea, mas afeta a vida daqueles que ficam e acreditam na finitude do homem. Na verdade, é uma dor que poderia ser desnecessária. Quando compreendemos que a morte não existe, sofremos menos, pois ela só acontece para o corpo físico. O espírito, ao se libertar da prisão da matéria, volta ao seu estado original, e o próprio "morto" não se vê morto depois do óbito. É como trocar de roupa.
Na minha função de Psicoterapeuta Reencarnacionista, também faço a parte de Doutrinação de Espíritos. É quase uma unanimidade durante as manifestações dos Espíritos que desencarnaram há pouco tempo, se sentirem perturbados, pois se veem ainda em um corpo, muito parecido com a matéria, porém, não compreendem como os outros ainda encarnados, não os escutam, não os compreendem e não falam com eles. Após a doutrinação, compreendendo que "morreram" são unânimes em afirmar: "Porque não ensinam isso para a gente antes de morrer? Seria tudo mais fácil."
Já aqueles que desencarnaram há mais tempo, geralmente já passaram pela perturbação de não saber o que aconteceu, e se sentem de fato do outro lado do véu.
Enfim, quando temos a compreensão que a vida continua e, aqui acontece apenas os encontros de almas para que se processe os acertos e os resgates das pendências das vidas passadas, também começamos a entender que os relacionamentos duram até que a missão entre ambos ou do grupo, esteja concluída. Na medida que cada um acaba a sua tarefa, vai embora. Sai da prisão da matéria, pois a matéria é a parte dolorosa para o espírito. Muitos acreditam que depois tem Céu, Inferno, Purgatório. Isso não é verdade. No período entre vidas, o espírito passa primeiro pela perturbação normal até se achar de fato desencarnado. Depois, dependendo da vida que levou aqui, atravessa um período de ARREPENDIMENTO, que pode ser breve ou longo, dependendo da gravidade de seus atos no pretérito. Após tudo isso, tem o espírito um amparo e o auxílio na elaboração de um novo projeto de vida física para resgatar e reajustar as falhas das últimas existências. E aí acontece os reencontros de velhas almas conhecidas.
Vale ressaltar aqui também que têm espíritos que levam uma vida de maldades tamanhas que, ao desencarnar, percorrem outras vias, e não as que citei aqui. Aí a coisa é mais complexa.
O Inferno e o Céu se vive aqui mesmo. Depende da quantidade de resgates ou bônus que temos individualmente. Plantamos numa existência e colhemos na outra. Nada mais justo! Ninguém paga o que não deve e ninguém recebe aquilo que não lhe pertence. Esse é o segredo da vida!!
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 13/06/2017


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