"Sem medo da Morte!"
Falar sobre perda ou morte é sempre um ponto delicado e, geralmente, evitado por boa parte das pessoas. O medo da morte é, sem dúvida, um tema que desperta muita curiosidade e talvez seja um dos mais estudados. O estudo da morte é tecnicamente conhecido por "Tanatologia" e a medicina tem também evoluído neste tema com a medicina paliativa.
O mistério da morte é parte do enigma da vida em si. Entender a morte significa, em última instância, entender a vida. A física, por exemplo, nos mostra que nenhuma substância realmente desaparece, apenas muda de forma. Um árvore, por exemplo, pode ser cortada para se fazer uma casa, uma mesa ou uma cadeira. Independentemente da forma que tomar, a madeira permanece sendo madeira. E quando aquela mesma madeira é queimada numa fornalha, mais uma vez muda de forma, tornando-se energia (fogo). A árvore, a cadeira e o fogo são apenas formas diferentes da mesma substância. De modo semelhante, o corpo somente muda de forma após a morte.
O maior estudo já feito sobre experiências de quase morte mostrou que cerca de 40% dos pacientes têm algum tipo de lembrança sobre o período em que estiveram clinicamente mortos e sugeriu que uma pessoa pode continuar com atividade cerebral por até três minutos após seu coração parar completamente. O estudo foi conduzido na Universidade de Southampton, na Inglaterra, e foram analisados mais de 2.000 casos de pessoas que sofreram paradas cardíacas em 15 hospitais da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Áustria, durante quatro anos. Entre os 330 que sobreviveram após uma reversão de parada cardiorrespiratória, 140 puderam ser entrevistados e, desses, 55 (40%) disseram ter alguma percepção ou lembrança do período em que estavam tecnicamente mortos. Duas percepções foram faladas durante as experiências de quase morte: a sensação de serenidade que o indivíduo diz sentir, também chamada de “paz interior”, e a chamada “experiência do túnel”. Esta última, talvez a característica mais falada pela grande maioria, é citada em diferentes estudos e países.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 14/07/2017