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Juises amedrontados com delação premiada!"

Os processos de José Dirceu, Luiz Bumlai e Eike Batista continuam nas respectivas instâncias, obviamente. Mas o que causa estranheza entre procuradores e juízes é que essa liberdade em série na canetada do trio de ministros – que pode se estender a outros detentos – se iniciou justamente na iminência da negociação de delação premiada de Antonio Palocci, Renato Duque e Eduardo Cunha.
Palocci está disposto a entregar supostos esquemas de fusões de grandes empresas e bancos, e suas ligações com os Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Duque, ex-diretor da Petrobras, pode abrir o jogo sobre eventuais esquemas políticos no rombo bilionário da Sete Brasil, a furada empresa de prospecção criada com dinheiro de fundos de pensão de estatais, e com bom naco bancado pelo BTG.
Eduardo Cunha tem muita coisa a contar da sua intimidade político-partidária com o então presidente do PMDB e colega de plenário Michel Temer nos anos anteriores à vice-presidência deste. Cunha também tem relações próximas com bancos.
Em suma, o que há de comum entre os supracitados: bancos e banqueiros. E, no Brasil, mexeu com bancos, mexeu com o STF. Não por acaso, as filas quilométricas de beija-mão de novos ministros do STF e STJ em suas posses são compostas pelos donos dos bancos.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 04/09/2017


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