"Eternizar a Mente Humana!"
Equipes de cientistas trabalham para descobrir tecnologias que 'eternizem' nossas mentes.
O californiano Aaron Sunshine, de 30 anos, perdeu sua avó recentemente. "Me dei conta de quão pouco dela ficou", disse.
"São apenas alguns pertences, entre eles, uma camisa velha que às vezes visto quando estou em casa."
A morte da avó levou Sunshine a procurar os serviços do site Eterni.me, um serviço que preserva as memórias de uma pessoa, após sua morte, na internet.
Funciona da seguinte maneira: em vida, o cliente dá ao Eterni.me acesso a todas as suas contas em sites como Facebook, Twitter e provedores de e-mail. E também faz uploads de fotos, de históricos geográficos de locais onde esteve e até de coisas que viu usando a ferramenta Google Glass.
As informações são coletadas, filtradas e analisadas antes de serem transferidas para um avatar (uma pessoa virtual que tenta imitar a aparência e personalidade do usuário).
O avatar aprende mais sobre a pessoa à medida que interage com ela ao longo da vida. O objetivo é que o avatar possa, no decorrer do tempo, refletir com cada vez mais precisão a personalidade desta pessoa.
"A ideia é criar um legado interativo, uma forma de evitar (que a pessoa) seja totalmente esquecida no futuro", disse Marius Ursache, um dos criadores do Eterni.me.
"Seus bisnetos usarão (o site) - em vez de uma ferramente de buscas ou uma linha do tempo - para acessar informações sobre você, desde fotos de eventos da família até suas opiniões a respeito de certos assuntos, ou mesmo canções que você escreveu, mas nunca mostrou a ninguém."
Sunshine diz que poder interagir dessa forma com um avatar de sua avó lhe traria conforto. "Ela não estaria tão longe de mim", diz.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 08/09/2017