"Máquina especial para tratamento da disfunção erétil!"
Máquina usa ondas de choque de baixa intensidade para estimular fluxo de sangue.
As ondas de choque de baixa intensidade emitidas por essa máquina estimulam a circulação e também a abertura de novos vasos. "Essa onda de choque é direcionada para essa estrutura cavernosa, a esponja. Atinge a crura (ao lado do escroto) e na haste peniana, também dos dois lados. Quando a onda atinge o tecido, promove liberação de óxido nitrico. Isso libera fatores para a neoformação vascular", explica o urologista.
Com esse processo, quando se tem um estímulo sexual, o sangue vai para o órgão e encontra tecidos com novos vasos, ou seja, e esponja tem mais caminhos para se encher e conseguir a ereção.
Para quem é indicado
A disfunção erétil pode ter diversas origens, físicas ou emocionais. Esse novo tratamento é indicado para pacientes com alteração de origem vascular. "Diabético, hipertensos, pacientes com alteração nas gorduras do sangue, como colesterol ou triglicérides, ácido úrico, pacientes tabagistas", lista Wagner.
"Na segunda sessão já vi uma melhora e tive ereção espontânea. Na terceira e na quarta, a coisa obviamente melhorou. Hoje, por recomendação médica, ainda tomo medicamento, mas estou vivendo uma vida sexual ótima. Tenho relação pelo menos uma vez por semana", conta João.
Duração e resultados
O novo tratamento é feito em quatro sessões, uma por semana e custa em torno de R$ 12 mil. Segundo médicos e pacientes, é indolor e não tem nenhum efeito colateral descrito. "Não queima, não machuca, não doi e não arde. A sensação é de um pequeno golpe de ar", descreve Luis*, outro paciente. "É como se fosse aquele choquinho gostoso de fisioterapia", brinca João.
Método é indicado para com alteração de origem vascular, já que estimula a circulação e abertura de novos vasos no pênis
Wagner ainda relaciona os resultados a idade dos pacientes: "Na faixa dos 40, a recuperação é muito rápida. Se é mais idoso, vai sentindo a melhora ao longo desses três meses".
Luis tem 45 anos e aprovou os resultados. "Tenho pressão alta e diabetes e, no passado, reclamei com meu médico que já estava mais como antes. Não cheguei a tomar remédio, mas não estava feliz. Fiquei sabendo da nova técnica e fiz. Na primeira sessão já estava bem, mas na segunda o resultado já foi brilhante. Não acreditava que fosse tudo isso, mas realmente recuperou tudo", detalha o paciente.
Segundo o médico, o esperado é que o paciente que não tomava remédio tenha uma vida normal. Para aquele que já usava medicação, ela vai voltar a fazer efeito.
Parecer da SBU
Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), responsável pelas Diretrizes da especialidade no país, ou seja, a criação de protocolos que orientam os médicos nas boas práticas do setor, explicou que os resultados ainda são preliminares, realizados em apenas um centro de saúde e com um número de pacientes restrito. "A SBU recomenda aguardar as conclusões de mais estudos, principalmente multicêntricos, placebos controlados, com seguimento longo, para confirmar essa alternativa terapêutica como realmente efetiva e segura", aponta a entidade em seu parecer.
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 04/12/2017