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"O uso correto do hífen!"

Em sua “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa”, o gramático Domingos Paschoal Cegalla afirma que o hífen deve ser utilizado nos seguintes casos:

Como ficou o uso do hífen depois do novo acordo ortográfico:

Adjetivos compostos:
Exemplos: latino-americano, mato-grossense, sem-vergonha, cor-de-rosa etc.

Adjetivos de origem tupi
Nas palavras formadas pelos adjetivos de origem tupi “Açu”, “guaçu” e “mirim”, se o elemento anterior acabar em vogal acentuada ou nasal.

Exemplos: capim-açu, socó-mirim, sabiá-guaçu etc.

Palavras compostas
Palavras compostas cujos elementos conservam sua autonomia fonética, mas passaram a formar um conceito único.

Exemplos: beija-flor, primeiro-ministro, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, bem-te-vi, sempre-viva, quinta-feira etc.

Pronomes átonos
O hífen deve ser empregado para ligar pronomes átonos a verbos e à palavra “eis”.

Exemplos: dir-se-ia, ei-lo, obedecer-lhe etc.

Elementos com acentuação própria
Em palavras formadas por elementos e prefixos com acentuação própria.

Exemplos: além- (além-mar); pós- (pós-operatório); recém- (recém-nascido), pré- (pré-nupcial), pró- (pró-alfabetização).

Depois de circum-, mal- e pan-, antes de vogal, m, n ou h
Exemplos: mal-educado, mal-humorado, circum-navegação, pan-americano etc.

Prefixo bem-
O hífen deve ser usado depois do prefixo bem-, antes de palavras que possuem vida autônoma e quando a pronúncia o exigir.

Exemplos: bem-vindo, bem-me-quer, bem-aventurado, bem-amado etc.

Nas formações por prefixação
O hífen também deve ser utilizado nas palavras formadas com os prefixos gregos e latinos aero-, agro-, ante-, anti-, arqui-, auto-, bio-, inter-, infra-, entre-, hiper-, sub-, extra-, geo-, pan-, pseudo-, retro-, semi-, supra-, vice- etc., obedecendo-se às seguintes regras:

a) Quando a segunda palavra começa por h.

Exemplos: super-homem, pré-história, sub-humano etc.

b) Quando o prefixo termina com a mesma vogal com que começa a segunda palavra.

O Novo Acordo Ortográfico, oficialmente em vigor desde 2016, modificou diversas regras de ortografia da nossa querida língua portuguesa. Assinado pelos países que têm o português como língua oficial, o objetivo do acordo é a padronização da ortografia do idioma.

O uso correto do hífen é uma das principais mudanças impostas pelo acordo e exige muita atenção dos falantes. Mas, não se preocupe! Com atenção e dedicação, é possível aprender a usar o hífen corretamente.

O uso correto do hífen
Em sua “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa”, o gramático Domingos Paschoal Cegalla afirma que o hífen deve ser utilizado nos seguintes casos:
Adjetivos compostos
Exemplos: latino-americano, mato-grossense, sem-vergonha, cor-de-rosa etc.

Adjetivos de origem tupi
Nas palavras formadas pelos adjetivos de origem tupi “Açu”, “guaçu” e “mirim”, se o elemento anterior acabar em vogal acentuada ou nasal.

Exemplos: capim-açu, socó-mirim, sabiá-guaçu etc.

Palavras compostas
Palavras compostas cujos elementos conservam sua autonomia fonética, mas passaram a formar um conceito único.

Exemplos: beija-flor, primeiro-ministro, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, bem-te-vi, sempre-viva, quinta-feira etc.

Pronomes átonos
O hífen deve ser empregado para ligar pronomes átonos a verbos e à palavra “eis”.

Exemplos: dir-se-ia, ei-lo, obedecer-lhe etc.

Elementos com acentuação própria
Em palavras formadas por elementos e prefixos com acentuação própria.

Exemplos: além- (além-mar); pós- (pós-operatório); recém- (recém-nascido), pré- (pré-nupcial), pró- (pró-alfabetização).

Depois de circum-, mal- e pan-, antes de vogal, m, n ou h
Exemplos: mal-educado, mal-humorado, circum-navegação, pan-americano etc.

Prefixo bem-
O hífen deve ser usado depois do prefixo bem-, antes de palavras que possuem vida autônoma e quando a pronúncia o exigir.

Exemplos: bem-vindo, bem-me-quer, bem-aventurado, bem-amado etc.

Nas formações por prefixação
O hífen também deve ser utilizado nas palavras formadas com os prefixos gregos e latinos aero-, agro-, ante-, anti-, arqui-, auto-, bio-, inter-, infra-, entre-, hiper-, sub-, extra-, geo-, pan-, pseudo-, retro-, semi-, supra-, vice- etc., obedecendo-se às seguintes regras:

a) Quando a segunda palavra começa por h.

Exemplos: super-homem, pré-história, sub-humano etc.

b) Quando o prefixo termina com a mesma vogal com que começa a segunda palavra.

Exemplos: anti-ibérico, micro-onda, auto-observação etc.

Neste caso, é preciso ficar atento à exceção do prefixo co-, que se une sem hífen ao segundo elemento iniciado por o. Exemplos: cooperar, coordenar etc.

c) Com o prefixo sub- antes de b, h e r.

Exemplos: sub-humano, sub-raça etc.

d) Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando o segundo elemento começa por r.

Exemplos: hiper-realismo, inter-relacionar, super-requintado etc.

e) Nas formações com os prefixos ex-, sota-, soto- e vice-.

Exemplos: sota-piloto, ex-presidente, vice-diretor.

Muitos estudiosos da língua portuguesa concordam que o uso do hífen é um conteúdo complexo da ortografia da nossa língua. Para ajudá-lo a compreender as regras listadas acima, lembre-se que ler e reler as palavras também pode ajudá-lo a lembrar a sua grafia correta, graças à memória fotográfica.
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 12/06/2018


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