"Ciclos não concluídos, silêncio devastador!"
De dentro de mim os laços, vida intensa
Descortino os sonhos, seguindo a rima
Buscando com sede minha sobrevivência
Ânsias que a vida molda e então repagina!
E se os massacrantes dias são de espera
Cheios de palavras tortas, sem tanto calor
De falas sem ênfases e de tanta quimera
Ciclos não concluídos, silêncio devastador!
Então o amor chegou tão solto, lindo sorrateiro
Vestindo de belas ilusões todos os dias vãos
Arrastando pra bem longe o desamor primeiro!
Hoje, embalando versos saídos do coração
Como árvore centenária, viçosa em aluvião
Dando vida a esse amor represado e inteiro!
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 08/07/2018