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"Encontrada no bolso de um suicida!"

Foi encontrada no bolso de um suicida a seguinte carta:
Ilmo Sr. Delegado de Polícia:
Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida porque, um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco.
Explico-lhe, Sr. Delegado: tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher.
Resultou daí ,que minha mulher tornou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro.
Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão.
Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos; e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe.
Assim, acabei sendo avô de mim mesmo. Portanto, Sr. Delegado, antes que a coisa se complique mais, resolvi desertar deste mundo!
Maria Augusta da Silva Caliari e WhatsApp
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 27/07/2018


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