"São os dedos da Lua quando te abraço!"
No especial cinismo da nossa verdade
Nesse êxtase pagão que vence a sorte
Num frêmito vibrante de ansiedade
Dou-te o corpo lindo sedutor e forte!
A sombra entre a mentira e a verdade
A nuvem que arrastou a minha sorte
Meu corpo! Trago nele um vício forte
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago rosas vermelhas em compasso
São os dedos da Lua quando te abraço
Cravados no teu peito como devasso!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em sutis passos
Felinamente nos meus doces braços!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 31/07/2018