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"Objeto indireto!"

Objeto indireto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.

Exemplos:

Meu pai gosta de música clássica.
O povo confiou no seu candidato.
Desculpe, não posso ir à tua festa.
Esta matéria interessa a todos.
Nossa próxima viagem será para a Ásia.

Objeto Indireto Pleonástico
O pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste na repetição com a finalidade de enfatizar o discurso. Assim, quando o objeto indireto é repetido a fim de reforçar a mensagem, é chamado de objeto indireto pleonástico.

Exemplos:

Aos meus pais, dedico-lhes este livro.
Para os meus amigos, comprei-lhes estes presentes.
É importante não confundir o objeto indireto com o objeto direto preposicionado. O objeto indireto exige preposição para completar o sentido de um verbo transitivo.

O objeto direto pode usar preposição para completar o sentido de um verbo transitivo de forma facultativa. Isso é feito para evitar ambiguidades ou por questões linguísticas.

Exemplos:

Ao ladrão a polícia apanhou.
Ao ladrão é o objeto direto preposicionado do período. Confirmamos que o uso da preposição é facultativo se o invertermos: "A polícia apanhou o ladrão." A mensagem está clara e correta, sem a necessidade da preposição.

Agora, vejamos:
À Bahia eu vou.
Ao invertemos: "Eu vou Bahia", a mensagem deixa de fazer sentido, pois o uso da preposição é obrigatório. Assim, estamos diante de um objeto indireto.

Objeto Indireto Formado por Pronome Oblíquo
Os pronomes lhe e lhes funcionam como objeto indireto.

Exemplos:

Quanto mais esperavam-lhe, mais preocupados ficavam com o avô.
Oferecemos-lhe uma viagem.

Objeto Indireto x Complemento Nominal
É igualmente importante não confundir o objeto indireto com o complemento nominal. A função do objeto indireto é completar o sentido de um verbo (porque é um complemento verbal).

A função do complemento nominal, por sua vez, é completar o sentido um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

Exemplos:

Tenho receio de errar. (de errar = complemento nominal)
Ele não acredita na sua competência. (na sua competência = objeto indireto)
Seja obediente às regras. (às regras = complemento nominal)
Eu confio em você. (em você = objeto indireto)


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Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 09/09/2018


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