  "Um rio onde me afogo abaixo da tua cintura!"
Teu ventre peludo aberto para mim,sorri um riso de coisa a ser degustada carinhosamente! Uma delícia! Já posso sentir que está pra correr um arroio de prazer em meio ao nosso delírio. Como uma deusa intensamente preparada salto para o início do nosso aconchegante espetáculo. Na correnteza, amor, nadam peixes que deságuam em mim. Repleto, transbordo, escorro – invento um rio onde me afogo abaixo da tua cintura !Nem os deuses nos seguram.É uma sensação que vai da boca ao resto do corpo,pois o beijo nesse momento, é algo divinal!. Teu ventre aberto junto ao meu, sorrindo um riso de coisa a ser degustada religiosamente,lentamente,pois sem pressa o prazer dura mais! Entre tuas coxas desce infinito, um arroio que me molha e se aquece sem temor! Como hereges devassos, a passagem para o ápice efêmero, culminamos o show! Nessa correnteza, amor, peixes ,flores que transbordam para morrerem em minhas águas salgadas de mar transformado! Em dois passos venço a tempestade e me transformo! Faiscou uma fagulha de sol no útero negro daquela noite! Ainda o riso fecha-se em concha até transformar-se numa rosa a qual te ofereço! Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 05/12/2018
Alterado em 06/12/2018 Comentários
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