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"Uma mulher chamada Blandina!"

Esses dias, li sobre uma mulher que viveu no segundo Século chamada Blandina. Pouco se sabe da vida dela, como vivia ou o que fazia. O que sabemos, com certeza , é que ela era cristã. Os cristãos que vivam nas cidades de Lion e Viena, localizadas na Gália, sofreram forte perseguição do Império Romano. Em pouco tempo as celas estavam abarrotadas de cristãos.
Nos julgamentos eram pedidos aos da fé que negassem seu Senhor e que adorassem aos deuses e a figura do imperador. Os que se negavam eram mortos em todo tipo de sórdida tortura. Entre os muitos mártires, estava Blandina.
Os documentos que restam, falam dela como uma mulher frágil. Muitos irmãos temiam esta fragilidade física, por que ela seria alvo fácil dos verdugos. Ledo engano: no momento em que foi torturada não negou seu Senhor de tal modo que os verdugos se alternaram nas torturas. E ela se mantendo firme! Quando vários irmãos foram levados ao circo para morrerem devorados pelas feras, a penduraram num madeiro e em meio as dores ela conseguiu ter forças para encorajar o que iriam ser mortos a manterem-se fiéis a Quem tinhas lhes dado vida. Os outros morreram, mas as feras não a tocaram.
Diante de tanta força, os verdugos a levaram de volta as torturas físicas em frente ao público, açoitaram-na, jogaram cães para a morderem, fizeram-na assentar numa chapa de ferro quente. Por fim a amarraram a uma rede e fizeram com que um touro bravo a chifrasse.
Além de estar completamente moída os verdugos e oficiais a obrigavam a negar sua fé. Ela no fio de voz que sobrava dizia que a morte não tinha lugar em sua vida, pois o Senhor havia vencido a morte por ela. As autoridades sem ter o que fazer, mandaram degolar Blandina.
Sei que o retrato exposto aqui é chocante. Torturas extremas, sangue e uma frágil mulher resistindo a tudo e a todos em nome do Senhor.Mas,a história continua,agora no Brasil.É muito marcante!Leva-nos a refletir sobre a Reencarnação,minha gente!Passamos agora a relatar o que aconteceu a essa pessoa lá no `segundo século,renascendo em Minas gerais!
O seu nome de batismo, quando em vida, era Irma Castro.
Nascida em Mateus Leme a 22 de outubro de 1922, era filha de Adolfo Castro e sua esposa, Mariana Castro. Aos dois anos de idade a família transferiu-se para Itaúna. Aos cinco anos de idade ficou órfã de pai.
É referida como uma criança bonita e inteligente, alegre e espontânea. Cursou o ensino fundamental, matriculando-se na Escola Normal de Itaúna. Primeira aluna da classe, no segundo ano do curso foi obrigada a abandonar os estudos por força de uma nefrite.
Posteriormente, melhor de saúde, transferiu-se para Belo Horizonte em companhia de uma das irmãs, Alaíde, a fim de arranjar um emprego. Nesse período conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade. O matrimônio durava há apenas dois anos, quando voltou a adoecer. Permaneceu acamada por três meses, vindo a falecer a 1 de outubro de 1946, na capital mineira.
Cerca de cinqüenta dias após a morte da esposa, Arnaldo Rocha, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Francisco Cândido Xavier. O próprio Arnaldo narra o ocorrido:
"Chico olhou-me e disse: 'Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei…' Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: 'Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira.' E, dessa forma, após olhar a foto que lhe apresentara, Chico lhe disse: '- Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!' "
Naquela mesma noite, em reunião realizada em casa de amigos espíritas, o espírito Meimei deixou a sua primeira mensagem psicografada. Com o passar dos anos, o médium mineiro foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; referiu ainda que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Os seus textos encontram-se em diversas obras mediúnicas, como "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do Bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda" e "Mãe".
É homenageada por dezenas de casas espíritas em todo o país, que adotam o seu nome.
Blandina esteve presente nos primeiros tempos do Cristianismo, no início do trabalho de Evangelização da infância e juventude, ligada ao coração de Inácio de Antioquia, discípulo de João Evangelista.
Foi uma das primeiras evangelizadoras da infância no Planeta, ao lado de valorosos seguidores do Cristo (vide obra: Inácio de Antioquia, de T heophorus, psicografado por Geraldo Lemos Neto, ed. Vinha de Luz).
Percebemos, pois, que o movimento de Evangelização da Infância e Juventude está presente na estrutura do trabalho do Cristo desde os primeiros tempos do Cristianismo em nosso Planeta.
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(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")
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"centro espirita virtual franciscanos"
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Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 12/12/2018
Alterado em 10/10/2019


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