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"Paródia!"

A paródia é uma releitura cômica de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e deboche. Ela geralmente é parecida com a obra original, e quase sempre tem sentidos diferentes.

A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. O seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.

Aparece como importante elemento no modernismo brasileiro e na poesia marginal da chamada "Geração mimeógrafo". Em "Paródia, Paráfrase & Cia", lembra-se que o termo paródia foi institucionalizado a partir dos séculos XVI e XVII, também traz os significados de Parodia segundo o dicionário de literatura que discrimina três tipos básicos, sendo eles:

Verbal: Altera uma palavra ou outra do texto original;
Formal: O estilo e os efeitos técnicos de um escritor são usados como forma de zombaria;
Temática: em que se faz a caricatura da forma e do espírito de um autor.

Para ficar bem mais elucidativo, temos abaixo um exemplo bem conhecido que  é  para  não  esquecer  mais!

Paródia baseada no poesia de Gonçalves Dias, Canção do Exílio:

Minha terra não tem palmeiras...(poeta gaúcho Mário Quintana)
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem relógios,
Cada qual com a sua hora
Nos mais diversos instantes...
Mas onde o instante de agora?
Mas onde a palavra “onde”?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 11/04/2019


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