Preciso, tenho de parar meu caminhar
Vaguear pelas sombras para sobreviver
Na panaceia que me acena este penar
É bom experimentar sempre para crer!
Preciso separar-me de mim no meu olhar
Num corpo que acolha-me sem me perder
Nas nostálgicas deste Mundo tão ímpar
E aos poucos ter a capacidade de viver!
A alma para um longo abraço sem parar
Mas só vejo e sinto o Tempo arrefecer
Nos versos escritos nos cubos de prazer!
Dor calculista, ela instiga a me repulsar
Preciso flutuar sem sobressalto entender
Os desejos da mente e o corpo obedecer!