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"No barco da Vida, Povo sem vela!"
Com Vento, o alto Mar se enfurecia,
Àquele barco veloz a Morte avança,
Sem restar uma simples esperança,
De , novamente , reverem a família!
Entre as brumas, daquela Noite fria,
Surge uma sombra, calma e mansa.
Um fantasma? Não! É a Bonança.
A quem tem Fé a bênção, se anuncia!
Hoje, o Mar do Mundo se encapela;
No barco da Vida, Povo sem vela,
Ainda resta apenas uma saída!
Senhor! Fure as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas enlutadas,
Consolo e bênçãos em suas Vidas!
"TERRA À VISTA!"
Até ontem não existia um plano sequer.
Barcos no lodo surgem sem navegador...
Num primeiro lance ninguém os avistou,
Mas voltaram às ruas junto com a maré...
/Bandeira de partido, e tal qual sindicato,
Não subir à proa. foi questão de crédito...
O Brasil redescoberto é um fato inédito,
Mas o povo acordou dando um ultimato...
Já circula o mundo em jornais e ao vivo,
A notícia dum povo, que fora esquecido,
E cuja passividade perdeu todo sentido...
Ora os governantes percebendo o crivo,
Dizem ser de acordo e cobram o pedido,
Do mais novo País, ainda não concebido...
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 18/02/2022
Alterado em 18/02/2022
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