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Timothy Garton Ash CMG FRSA é um historiador, autor e comentarista britânico. Ele é professor de estudos europeus na Universidade de Oxford. Grande parte de seu trabalho tem se preocupado com a história moderna e contemporânea da Europa Central e Oriental.
292 páginas, brochura
Publicado pela primeira vez em 1º de julho de 2004
"Liberdade ameaçada"
A Liberdade de Expressão está sob grave ameaça no Mundo, e a forma como vamos moldá-la e defendê-la definirá o futuro das sociedades livres, diz o historiador e professor britânico Timothy Garton Ash, da Universidade de Oxford.
Para Ash, que é um estudioso da liberdade de expressão, as ofensivas contra o que chama de "ar , que permite a todas as outras liberdades respirarem" põem em risco a participação democrática dos cidadãos, à internet, à qualidade dos governos, à diversidade, à privacidade, à educação, à liberdade religiosa, o jornalismo, à prosperidade coletiva e a busca pela verdade.
A liberdade de expressão é definida há séculos como direito de manifestar opiniões e ideias praticamente , sem obstáculos. Mas, a defesa dela, na maioria dos países democráticos, passa por não violar direitos dos outros nem levar a males evitáveis.
Os problemas começam a surgir quando há discordância sobre quais seriam os limites da liberdade de expressão e quem teria o poder para defini-los. Governo? Juízes? Deputados e senadores? Quem se sentiu ofendido? A mídia? Professores? Redes sociais? Eles devem permitir ou barrar críticas e ofensas ao governo, à religião e às minorias? E o que deve ser feito em relação à pornografia e à incitação à violência?
Nenhum país democrático trata a liberdade de expressão como um direito ilimitado, acima dos demais e sem consequências. Mas os embates não se limitam às leis. Eles passam, também, por religião, jornalismo, universidades e internet.
A liberdade de expressão no Brasil está por um fio! Precisamos levar à sério,esse momento,em que estamos vendo,nossa Liberdade entrando ralo adentro!
Bom lembrar que, a Onda Conservadora culminou na eleição de Jair Bolsonaro em 2018 unindo eleitores conservadores (religiosos ou não) por meio de emoções como indignação, ressentimento ou desamparo em torno de demandas morais típicas do universo religioso evangélico, como a preservação da família diante das ameaças "mundanas" e o desprezo contra a corrupção na política. O antipetismo seria o elo e o combustível dessa onda,pois as grandes decepções do povo ocorreram nos mandatos petistas,nos quais surgiram dezenas de indagações do povo,surgindo algumas respostas,com o início de investigações, após denúncias, pois os atos pareciam perfeitos para continuarem a empobrecer o país!
Deus se apiede do povo brasileiro!
Além da pobreza ainda mais essa: não poder se manifestar ,defendendo as próprias ideias, podendo elas serem apreciadas pelo outro ou não!
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 24/10/2022
Alterado em 24/10/2022