“Do meu amor , não invento uma palavra”
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.Já pensei quebrar pratos, copos e vasos, de raiva, mas ponderei e engoli o pensar,pois é ação de ignorantes. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse! Bobagem,acabei de dizer!
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes, deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes, falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade .
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali, pensando, pensando, o que meu amado estaria fazendo a essa hora? Que bom se fosse pensando em mim!
Já inventei e invento, pois o poeta imagina, inventa e , no fim, nasce aquela beleza que sai lá da Alma para agradar a Alma dele e de quem ler,não é vero?
Mas... do meu amor, não invento uma palavra. Ele me é de valia imensurável, por isso sou feliz.
O amor quando se gruda na Alma, ninguém é capaz de retirá-lo de lá, a não ser uma desilusão,que ainda leva um tempão para a Alma abandonar, quando abandona,pois às vezes, é tão forte ,que a Alma o retém acho que, só para termos algo que nos faça sofrer,não é vero?
##MR## Eu apoio##
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 30/04/2024