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Meu Diário
19/08/2018 13h37
"A expressão das emoções!"

 

  "A  expressão das emoções!"

A expressão das emoções é de extrema relevância na interação social.

Ao manifestar emoções uma pessoa transmite e comunica a outra o que sente, seja de forma intencional ou não consciente.

Essa mensagem poderá ter efeitos nas emoções e comportamentos do recetor, dependendo da sua sensibilidade e precisão no reconhecimento emocional.

Entre os vários canais de expressão das emoções destacamos a face e a vocalização.

A importância das expressões faciais tem sido uma das mais reconhecidas e investigadas,

nomeadamente em estudos de julgamento, nos quais se avalia a precisão e rapidez no reconhecimento da emoção predominante.

Estudos nesta linha, realizados em diferentes culturas, contribuíram para que alguns autores propusessem que seis emoções básicas (alegria, medo, raiva, tristeza, repugnância, surpresa).

São reconhecidas universalmente na face, por apresentarem configurações específicas, expressas de forma semelhante em diferentes culturas.

A dor, em particular, assume um papel central num contexto clínico, pelo que o seu reconhecimento por parte de profissionais de saúde assume elevada importância na tomada de decisão clínica. Embora menos estudada, tem sido advogada a sua expressividade prototípica na face. 

Sendo a expressão emocional relevante para a comunicação social, o seu adequado reconhecimento é crucial para profissionais que lidam diariamente com outras pessoas e fazem julgamentos sobre o seu estado físico  e emocional.

Num contexto clínico, expressões como a tristeza e a dor podem sinalizar sofrimento, gravidade do problema, pedido de ajuda, e tendem a desencadear preocupação empática, sendo esta relevante  na comunicação médico – paciente.

Porém, a sensibilidade às emoções dos outros pode ficar comprometida em profissionais de saúde, derivado de stresse continuado que, por vezes, culmina em exaustão emocional.

Bibliografia:

(Kappesser & Williams, 2002)

(Belin, Fillion-Bilodeau, & Gosselin, 2008). (Kappesser & Williams,

2002; Simon, Craig, Gosselin, Belin, & Rainville, 2008).


Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 19/08/2018 às 13h37
 
19/08/2018 13h32
"As saídas para a exaustão emocional!"

As saídas para a exaustão emocional

 

A melhor maneira de superar a exaustão emocional é, naturalmente, descansando. Você tem que encontrar tempo livre para relaxar e ficar calmo.

As pessoas que se exigem muito passam anos sem, por exemplo, tirar férias. Isso não pode acontecer. Mais cedo ou mais tarde, só leva à fadiga. Então, uma boa ideia é tirar alguns dias para dedicar ao descanso.

Outra solução é trabalhar para construir uma atitude diferente diante das obrigações diárias.

Cada dia deve incluir horários para dedicar aos compromissos e também momentos para descansar e realizar atividades que sejam gratificantes.

Devemos deixar de lado as obsessões de perfeição ou realização.

Finalmente, é muito importante nos sensibilizarmos com nós mesmos. Para isso, nada melhor do que dedicar um momento a cada dia para ficarmos sozinhos.

Respirar, nos reconectar com o que somos e com o que desejamos. É fundamental desenvolver uma atitude de compreensão e bondade com nós mesmos.

Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, será impossível seguir adiante e a vida  é bela!


Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 19/08/2018 às 13h32
 
19/08/2018 13h20
"Os primeiros sintomas de exaustão!”

“Os primeiros sintomas de exaustão!”

 

Antes que apareça a exaustão emocional propriamente dita, há algumas indicações que a anunciam. São sinais aos quais, em geral, não são dados muita importância. Se os notarmos, as medidas podem ser tomadas a tempo.

Os sintomas iniciais da exaustão emocional são:

Cansaço físico. A pessoa se sente cansada com frequência. A partir do momento em que abre os olhos, sente como se fosse extremamente árduo o que a espera no dia.

Insônia.

Por mais contraditório que pareça, uma pessoa com exaustão emocional apresenta dificuldade para dormir. Sempre tem problemas aos quais dedica tempo demais e que fazem com que seja difícil pegar no sono.

Irritabilidade. Há desconforto e perda de autocontrole com certa frequência. A pessoa exausta parece mal-humorada e é muito sensível a qualquer crítica ou gesto de desaprovação.

Falta de motivação. Quem sofre de exaustão emocional começa a agir mecanicamente. Como se fosse obrigado a fazer o que faz o tempo todo. Não tem entusiasmo ou interesse em suas atividades.

Distanciamento afetivo. As emoções começam a ficar cada vez mais planas. É como se, na verdade, a pessoa não sentisse praticamente nada.

Esquecimentos frequentes. A saturação de informações e/ou estímulos leva a falhas na memória. Esquecem com facilidade as pequenas coisas.

Dificuldades para pensar. A pessoa se sente confusa com facilidade. Cada atividade implica um gasto maior de tempo do que antes. Raciocina  lentamente.


Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 19/08/2018 às 13h20
 
18/08/2018 16h28
"As causas do esgotamento emocional!"

 



 



"As causas do esgotamento emocional!"



O esgotamento emocional se origina porque há um desequilíbrio entre o que damos e o que recebemos. Aqueles que são vítimas disso dão tudo o que podem de si mesmos, seja no trabalho, em casa, no relacionamento ou em qualquer área.



Em geral, isso ocorre em áreas onde há uma grande exigência, que por sua vez, aparentemente, exige grandes sacrifícios. Por exemplo, em um trabalho onde há um alto risco de demissão. Ou em uma casa cujos membros estão cheios de problemas e exigem atenção. Também quando temos um relacionamento conflituoso ou com sérias dificuldades.



O comum é que a pessoa exausta não tenha tempo para si mesma. Tampouco recebe reconhecimento, carinho ou consideração suficiente. Espera-se que ela se “renda” o tempo todo. Como se não tivesse necessidades, ou como se fosse mais forte que o resto e pudesse aguentar tudo.



Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 18/08/2018 às 16h28
 
14/08/2018 22h59
"Tales de Mileto: Tudo Começa na Água!"

"Tales de Mileto: Tudo Começa na Água!"

 

Tales - É considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos

Tales - É considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos.

Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 a.C. – 558 a.C.).

Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos (filósofos que vieram antes de Sócrates).

Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Tales foi matemático, astrônomo e negociante.

Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos — como a matemática egípcia e a astronomia babilônica ,Tales era tido em sua cidade como um sábio, mas também como um homem prático. 

Conta-se que, utilizando suas habilidades, soube prosperar como um hábil mercador.

O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua autoria.

As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.

Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos”: filósofos que buscavam entender e explicar a origem da physis — palavra grega traduzida como natureza, mas cujo significado engloba também a ideia de origem, movimento e transformação de todas as coisas.

Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo.

Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes.

Lançando um olhar crítico, tornam-se evidentes as brechas neste raciocínio. Por exemplo, o que dá início a este movimento e o que o mantém? Como um único elemento, a água, poderia se transformar em outra coisa?

Essas falhas, que aos olhos científicos de hoje são evidentes, eram vistas de outra forma na época.

Vale lembrar que no momento em que as ideias de Tales foram criadas, os pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos e mitológicos.

Portanto, para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.

O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade: foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.


Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação de todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso.

A partir de sua teoria, diversos filósofos pré-socráticos buscaram seus próprios caminhos para explicar a physis.

Tales, Anaximandro e Anaxímenes formaram o trio da chamada Escola de Mileto e ficaram conhecidos como os physiologoi (estudiosos da physis).

Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da existência a partir da racionalidade.

Pesquisa  na Internet via Google.


Publicado por Maria Augusta da Silva Caliari em 14/08/2018 às 22h59



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