Uma lágrima já  vem rolando

A  Noite  está tão silenciosa

Deixa-me ainda  mais nervosa

Mesmo que  faca  perfurando!

Essa  dor  dão o nome de amor

Cria lágrima que  molha o rosto

Reúne-se no  peito com desgosto

Neste  frio sem sentir teu calor !

Longe do teu olhar , do teu carinho

É fácil cair numa intensa  solidão

Sem ninguém  até para  dar a  mão

A lágrima cai, então devagarinho!

Encarar esse intenso sofrimento

Pela tua  ausência é só tormento!

"Lida diária que Deus  patrocina!"

"Lugar onde  o Céu  é azul  marinho!"

Sinto-me feliz  sob os meus lençóis de  linho
Onde tudo é suave, envolvente sem contrastes!

Venho de  um  lugar onde o Céu  é azul marinho
Não faz mal  aos viventes  respeita rosa e haste!

Sempre  aprender da Vida o que ela  te  ensina
Aprender a  viver,  respeitando todas surpresas!

Através da lida diária  que Deus sempre  patrocina
Aprenda com cheiro da chuva, respeitar a Natureza!

Não esconda o coração, abrigue-o de forte desilusão 
Para ser feliz jamais despreze o que a Vida  te ensina!
 

"As plantas vingam  na Terra!

As plantas  vingam na Terra
Para  alimentar uma  nação
Cachoeiras  descem da Serra!

Dando às plantas sustentação
A semente depois que nasce
Vai parar  longe em  aluvião

Planta  espera que a  venturosa chuva

Venha matar  sua sede na  plantação!

 

Arrasa  o peito quando a  Alma  chora
Pensamentos se queimam  tristonhos
Nossa emoção dói ao  ir-se embora
Ela passa bem pertinho dos sonhos!

 Todos nos perseguem e jogamos fora

Outros correm  muito mais  atrás deles

Alguns bem claros até  bem  perenes
Nem sempre  estamos  aqui  e agora? 

Viver é sonhar, acreditar  também  lutar 
Não cair, mas se cair encontrar o caminho
Pois a Vida é  doada por Deus para amar!

Se quiseres  venha quando  puderes

 Pois ,estarei a postos para  te  abraçar 
como se abraça  o outro faça como quiseres
Vem, me pertença! Arrasa-me com  teu olhar!

"Aromas adocicados do Ar!"

Este tempo louco que nada poupa
Traz  longos lampejos de tristeza
Porém,Deus dá o frio  e toda roupa
Pra quem anda vestido de incerteza!

Com arrepios de frio eu estremeço
Tem cheiro de  fumo de lareira acesa
Os sonhos em labaredas de recomeço
Em tudo agora apenas sente beleza!

As chamas batendo no rosto tão alheio
Contradiz com aromas adocicados do ar
Enquanto dormem remexem travesseiros!

Viajando mais uma nuvem e se espraia
E eu me debato neste meu Mar agitado

Pois, a Alma de criança é  puro devaneio!